terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ESTOQUE BAIXO E PEQUENO

Os 7 pecados capitais na gestão de estoque de autopeças Postado por Luiz Nélson, em 28.12.2015 estoque pequeno Os prejuízos de uma gestão ineficiente de estoque podem ser muitos. Variando desde capital parado a perda de lucratividade da empresa, prejuízos a imagem, perda de clientes, entre outros problemas. Por mais que possa parecer complexo, é mais simples do que parece gerenciar um estoque de maneira eficiente e profissional. Neste post comentamos alguns indicadores de gestão ineficiente do estoque. Esses indicadores podem ser coletados e utilizados para criar processos que corrijam as inconsistências e evitem prejuízos à empresa. Faltas freqüentes de autopeças e material automotivo A falta de autopeças no estoque de uma transportadora pode acarretar em uma série de prejuízos desde veículos parados até, em casos extremos, a perda de um contrato por atraso na movimentação de uma carga. A mesma falta no caso de uma loja de autopeças pode acarretar em perda de vendas e em casos extremos até a perda da fidelidade de um cliente. Saber quais itens são necessários se manter em estoque é parte primordial para evitar que se deixe faltar autopeças e material automotivo. Para definir o que manter em estoque, sugiro que leia nosso post: 6 passos para definir o que manter no seu estoque de autopeças. Uma medida simples é registrar e comparar mês a mês, o número de faltas mensais de itens em estoque. Dividindo o numero de faltas mensais pelo total de requisições mensais para o estoque, teremos o percentual de faltas no estoque no mês considerado. Alto número de compras de urgência Quando não se sabe quais autopeças manter em estoque, fatalmente estes itens serão necessários com freqüência e não estarão disponíveis. Neste caso, o que resta é comprar os itens com urgência e pagar valores, na maioria das vezes, bem maiores do que os que se pagaria por meio da utilização de um processo de cotação com diversos fornecedores. As compras de urgência podem gerar um aumento em até 40% sobre os preços praticados, sem contar fretes, atrasos na operação da empresa, clientes insatisfeitos, etc. De todos os pedidos de compra realizados pela área de compra de sua empresa neste mês, quanto foi o percentual de urgência? 10%, 20%, 50%? Para medir quanto isso impactou nas suas contas, cote os itens comprados em critério de urgência e compare os preços. Calcule quanto poderia ter economizado se tivesse investido em planejamento e gestão do seu estoque. Falta de espaço para armazenamento Quando não há uma gestão eficiente do estoque, não se sabe o que comprar e em que quantidade. Isso pode acarretar tanto na falta de itens quanto na sobra. Quando se compra itens em quantidade excessiva, estes itens irão ocupar espaço estratégico para a alocação de outros produtos importantes. Se alguns itens com pouca rotatividade estiverem ocupando espaço de outros itens, faltará espaço e conseqüentemente faltará autopeças. Já falamos aqui no blog sobre como calcular a quantidade necessária de cada autopeça ou material automotivo necessário em estoque. Confira como é simples resolver esse problema no post: Previsão de estoque: como calcular facilmente e reduzir seus custos com autopeças. Muitos atrasos no atendimento das solicitações Se houver falta de autopeças em estoque, isso acarretará em compras de urgência e quase sempre em atrasos na operação. Um cliente certamente ficará esperando o conserto de um veículo que estará parado por falta da autopeça. Para uma transportadora, isso, pode implicar até mesmo na perda de um contrato. Uma medida interessante de se realizar para detectar a quantidade de atrasos ocorridos mensalmente em sua empresa é registrar cada atraso na entrega, listando qual foi o fornecedor responsável pelo atraso e o que o atraso acarretou de prejuízo para a empresa. Ao final teremos uma informação do tipo: “Para 100 pedidos de compra tivemos 10 atrasos”. Essa informação pode te ajudar a criar metas de diminuição de atrasos e dos riscos envolvidos. Neste caso, identifique também quem foram os fornecedores que atrasaram a entrega e as causas de atraso. Com essas informações pode-se analisar melhor a seleção dos fornecedores. Baixa rotatividade do estoque Quando não se sabe quais são as autopeças mais importantes de se manter em estoque, nem a quantidade a se manter, é muito comum ter um estoque inchado com muitos itens obsoletos. Isso representa capital parado que poderia estar sendo investido em outra área da empresa para gerar lucro. Outro aspecto importante a se considerar neste caso é a validade dos itens em estoque. Pneus por exemplo tem prazo de validade de 5 anos. Alguns itens, por exemplo, podem ser comprados com defeito e perder o prazo de garantia se ficarem muito tempo em estoque. Como citamos anteriormente, há métodos relativamente simples de se prever quais itens são mais utilizados e em que quantidades devem ser mantidos para evitar que fiquem sobrando no estoque. Grande variação de capital investido em estoque Fazer as compras baseado na intuição ou nas faltas de estoque pode fazer com que o capital investido tenha uma flutuação considerável. Essa flutuação pode comprometer o balanço da empresa devido a falta de previsibilidade de investimento. Isso pode acarretar em perda de oportunidade de investimentos em outras áreas mais importantes, atrasos em pagamentos, entre outras coisas. Freqüentes atritos entre o time de compras devido a falta de autopeças Se não houver total esclarecimento em relação a atribuição de responsabilidades no processo de compras e processos bem definidos de gestão de estoque e compras, pode haver confusão num momento crítico onde faltar alguma autopeça ou material automotivo importante para o funcionamento de um veículo ou para o atendimento de um cliente. A falta de comunicação e divisão clara de responsabilidades pode até levar a compras duplicadas. É bastante comum em momentos críticos que se busquem culpados ao invés de focar as energias em resolver o problema. Para evitar esse tipo de problema, quanto menos “incêndios tiverem de ser apagados”, mais tranquilidade para a equipe trabalhar e menor a probabilidade de atritos e falhas humanas.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Amarração de carga

Amarração de carga Ao completar 30 anos de circulação e 18 anos do site www.cargapesada.com.br, a Carga Pesada lança sua primeira edição digital. Agora, a revista terá 12 edições por ano: além das seis impressas, serão seis digitais com conteúdo exclusivo e interativo enviadas a mais de 60 mil leitores cadastrados. email marketing lançamento“Além da presença nas principais redes sociais, criamos um aplicativo para celular e tablets, com atualização constante. O leitor pode baixá-lo tanto na Google Play como na AppStore”, conta a diretora da revista, Dilene Antonucci. A primeira edição digital tem como tema principal a regulamentação da amarração de cargas. A Revista Carga Pesada lançou em 2012, em parceria com a Transtech e o engenheiro Rubem Penteado de Melo, o primeiro Manual de Amarração de Cargas. Na nova versão digital, o espaço de emails de leitores, é interativo. A primeira edição também traz notícias e vídeo sobre a Caravana Ecológica, projeto de teatro da revista Carga Pesada, bem como animações do Carguinha Digital, revista voltada ao filhos de caminhoneiros. “A versão digital abre mais possibilidades de ilustrações, conteúdo e interatividade. Além de fotos, agora publicamos vídeos e animações”, afirma a diretora. Baixe o aplicativo gratuitamente nas lojas ou clique aqui para ler a revista no seu navegador. Além deste aplicativo da Revista Carga Pesada Digital, você também pode baixar na Play Store outro aplicativo constantemente atualizado com as notícias do site www.cargapesada.com.br

terça-feira, 3 de março de 2015

VOLVO ANUNCIA RESULTADOS EM 2014

Montadora registrou no ano passado o emplacamento de 19.732 caminhões, queda frente às 20.731 unidades registradas em 2013 A Volvo divulgou ontem, 25 de fevereiro, que encerrou o ano de 2014 com 19.732 caminhões emplacados no Brasil, queda frente às 20.731 unidades registradas em 2013. No segmento de pesados, a companhia atingiu 29,6% de market share, enquanto na linha de semipesados a participação de mercado chegou a 12,6%. Ao todo, a montadora obteve no país no ano passado market share de 21,3%, contra 20% registrado em 2013. De acordo com informações da empresa, mesmo com a queda total das vendas de caminhões e as incertezas na economia, a Volvo teve um desempenho superior ao mercado. Enquanto o mercado total de caminhões pesados caiu 15,1%, a Volvo registrou decréscimo de 6,3%. A mesma situação ocorreu no segmento de semipesados, já que enquanto o mercado total teve queda de 5,6%, a Volvo retraiu 1%. Segundo o presidente do Grupo Volvo América Latina, Claes Nilsson, as projeções para 2015 são conservadoras. Sem revelar detalhes, o executivo explica que a empresa irá se adequar ao mercado retraído, tanto no Brasil quanto na América Latina. Há, contudo, ações previstas. “Vamos expandir nossa rede de distribuidores de 94 para 101 pontos e investir em novos produtos e serviços”, diz. Ainda de acordo com o executivo, as ações fazem parte da estratégia de crescimento a longo prazo. O diretor de Caminhões Volvo no Brasil, Bernardo Fedalto, também é cauteloso. “Teremos queda em relação a 2014”, define. Para ele, o cenário reflete um ajuste em função dos anos anteriores. “O mercado não é linear e acreditamos numa recuperação em 2016”, salienta. Nilsson completa e garante forte atuação ao longo deste ano. “Não pretendemos alterar nossa força de trabalho e acreditamos num crescimento mês a mês”, afirma. Financiamentos A Volvo Financial Services Brasil, braço financeiro do Grupo Volvo Latin America, financiou, de janeiro a dezembro de 2014, R$ 2,9 bilhões para aquisição de caminhões, ônibus e equipamentos de construção, 34% a mais que no ano anterior. A comercialização de consórcios cresceu 14% na mesma comparação e os seguros alcançaram R$ 110 milhões. A instituição foi responsável pelo financiamento de 39% das vendas da marca no Brasil. De acordo com o presidente da Volvo Financial Services Brasil, Márcio Pedroso, o resultado foi obtido graças ao programa de criação de novas ferramentas para ganhar mais velocidade nas ações. “Foi assim com o estabelecimento de um novo sistema de cotações, assim como a implementação de melhorias no portal do banco na internet e a digitalização de vários processos internos”, conta. O maior volume de financiamentos do Banco Volvo concentrou-se na modalidade Finame, linha de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltada para bens de produção. São programas com prazos de financiamento de até 60 meses e taxas de juros pré-fixadas ou variáveis de acordo com a TJLP. “Em 2014, 88% dos novos volumes de negócios realizados pelo banco Volvo são por meio da modalidade Finame”

sábado, 28 de fevereiro de 2015

AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA.............

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) liberou a partir desta quarta-feira (25/2), operação comercial da Ferrovia Norte-Sul de Anápolis a Gurupi, trecho de aproximadamente 500 quilômetros. A resolução nº 4596 foi divulgada no último dia 11. A ferrovia, finalizada no fim do ano passado, segue até Palmas. A autorização é para transporte de carga e com velocidade máxima dos trens de 40 quilômetros por hora. O trecho é operado pela empresa Valec.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

APROVADA FUSÃO ENTRE ALL E RUMO

Cade aprova fusão entre ALL e Rumo Conselho impõe algumas condições para evitar fatores como fechamento de mercado e venda casada O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou ontem, dia 11 de fevereiro, a incorporação de ações da América Latina Logística (ALL) pela Rumo, unidade de logística do Grupo Cosan, que passa a ser o maior acionista indireto da ALL. A fusão entre as empresas havia sido aprovada em maio de 2014 pelas Assembleias Gerais Extraordinárias de ambas. A aprovação foi condicionada ao cumprimento de um conjunto de medidas que visa afastar a adoção de condutas anticompetitivas pela companhia formada com a fusão. Para reduzir a possibilidade de fechamento de mercado, por exemplo, ela deverá garantir aos concorrentes o acesso aos seus terminais no Porto de Santos (SP) e também oferecer contratos de longo prazo aos usuários da ferrovia que se comprometerem com o volume de transporte de cargas. Outra medida adotada para evitar condutas discriminatórias foi a limitação ao uso de ativos logísticos por empresas relacionadas ao grupo controlador. Foram fixados percentuais máximos de utilização, equivalentes ao volume atual carregado por essas empresas. Com isso, estimula-se o investimento na ferrovia já que, se o Grupo Cosan quiser expandir sua utilização, deverá aumentar a capacidade da ferrovia como um todo, beneficiando a todos os usuários. Para evitar a prestação desigual de serviços para concorrentes, foi estabelecida, ainda, a criação de um painel que estará disponível na internet por meio do qual cada concorrente terá acesso a informações como dados completos e em tempo real do serviço prestado, tempo médio de atendimento dos demais usuários e tempo médio de atendimento da empresa do Grupo Cosan com o qual concorre. Como prevenção à venda casada de serviços, o acordo prevê a separação total dos contratos de prestação de cada uma das atividades oferecidas pela nova companhia. A escolha pelo tipo de contratação, seja de forma isolada ou conjunta a outros serviços, ficará a critério do usuário, não podendo haver precificação de um pacote de serviços logísticos em valor inferior ao preço de um serviço isolado que esteja nele incluído. Eventuais descontos a serem oferecidos deverão ser fixados previamente, no momento da contratação, e devem obedecer a parâmetros isonômicos e objetivos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CABOTAGEM BRASILEIRA PODE TER UM ÓTIMO 2015

Com um cenário de crise econômica, exaltada pela alta dos combustíveis, os empresários da cabotagem têm boas expectativas para o setor em 2015. A previsão acontece ao mesmo tempo que a navegação de longo curso espera um ano difícil.
A expectativa da cabotagem deriva da busca por custos menores ao modal rodoviário, o mais utilizado no país. Com a forte alta dos combustíveis e a crescente rigidez do controle do setor, com a aprovação da Lei dos Caminhoneiros, os empresários estão buscando formas alternativas mais baratas para o transporte de cargas.Esse contexto torna a cabotagem uma forma de logística mais atrativa. O modal já oferece custos inferiores, menos problemas de segurança, gera menos avarias e emissões de poluentes. O desafio é tirar o mercado da conveniência do modal rodoviário, que gera operações mais simples, levando os produtos do fornecedor diretamente ao ponto final.Com a desaceleração econômica, as empresas procuram não apenas diminuir os gastos, mas também buscam reavaliar todas suas operações, incluindo, dessa forma, a logística. Essa avaliação que beneficiaria o setor.“Acho que o modal não está mais na infância. Agora, vamos partir para os médios e pequenos clientes, que também podem ter muitas vantagens com a substituição do caminhão pelo navio”, explica Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança Navegação e Logística. O Brasil cota com nove serviços costeiros consolidados, uma oferta maior que nos Estados Unidos.A Aliança, por exemplo, se preparou com grandes investimentos na atividade. Nos últimos três anos foram R$ 700 milhões gastos em seis novos porta-contêineres com maior capacidade de carga.Apesar do cenário positivos, a cabotagem poderia ser ainda mais barata. Os pontos que impedem que o modal seja ainda mais atrativo são a burocracia na zona primária, alta do preço internacional do combustível e os custos associados ao transporte rodoviário, que ainda representariam uma perna final do transporte via costa marítima.

IMPACTO DO CRIME EM TRANSPORTES E LOGÍSTICA

Os Usuários da Associação Espanhola de Freight (AEUTRANSMER) organizou no dia 21 de janeiro passado, em Madrid. Tendências Atuais 'para analisar a situação em que o transporte rodoviário de mercadorias sobre a segurança de pessoas e bens, bem como as responsabilidades dos diferentes atores são. Por que os dados do dia sobre crimes diferentes que ocorrem no transporte rodoviário e algumas recomendações para evitar a exposição é fornecido. Prestigiados oradores se reuniram em janeiro passado 21 em Madrid no 'Impacto do Crime em Transportes e Logística. Tendências Atuais 'para analisar a segurança do transporte de mercadorias por estrada. Nesse dia assistiu Elizabeth Coelho, presidente da AEUTRANSMER como moderador; Francisco de Santalla, de conformidade corporativa de Bodybell Grupo; Eugenio Díaz Maroto, Director of Transportation Safety Azkar; Francisco José Alonso Tejeda, inspector da Polícia Nacional - Unidade de Segurança Privada Central; Salgueiro Jorge Rodriguez, presidente-executivo da Associação Aecra; Nieto e Gabriel Alvarez, Ensign da Unidade da Polícia Judiciária Técnico. Francisco de Santalla, de conformidade corporativa do Grupo Bodybell;. Eugenio Díaz Maroto, Director of Transportation Safety Azkar; Francisco José Alonso Tejeda, inspector da Polícia Nacional - Unidade de Segurança Privada Central; Salgueiro Jorge Rodriguez, presidente-executivo da Associação Aecra; Elizabeth Coelho, presidente da AEUTRANSMER; Nieto e Gabriel Alvarez, Ensign da Unidade da Polícia Judiciária Técnico. Francisco de Santalla analisado o impacto do crime na empresa, a distinção entre dois tipos diferentes de roubo: interno e externo. De acordo com Francisco de Santalla, para enfrentar o roubo deve analisar os produtos furtados, avaliar o prejuízo econômico e tomar medidas que não são mais caros do que o valor dos bens roubados se a "o colarinho não custa mais do que o cachorro". Ele também observou a importância de outros danos, ou a propriedade como a empresa (caminhões de transporte próprio) emocional que foi causado a transportadoras, que produzem o absentismo devido ao estresse, às vezes. A conformidade corporativa do Grupo Bodybell ofereceu alguns dados durante a sua apresentação. Ele explicou que a Espanha é o segundo país com o excesso de informação no âmbito da União Europeia, perdendo apenas para a Finlândia, mas afirmou que "isso não significa que há mais ladrões em Espanha, relata-se que em outros países." Em relação ao setor de varejo, ele disse que havia 2.574 milhões de euros de perdas (1,36%), 188.278 queixas de furtos foram feitos em Espanha e destacou o aumento de assaltos domésticos nos últimos anos pelo método de "L 'Oreal, porque eu valho a pena ", pelo qual os funcionários que acreditam que eles são recompensados ​​seu trabalho corretamente, subtrair objetos da empresa como uma" compensação ", como Francisco de Santalla. Em relação ao setor de transportes, Francisco ofereceu os seguintes dados: 8.200 milhões foram roubados na União Europeia em 2012 e 558 roubos ocorreu apenas no primeiro trimestre deste ano, resultando em um montante médio de 291.532 €. Ele também observou que, na Europa, 17% dos veículos na estrada sofreu um roubo, 21% sofreram danos físicos e 60% dos motoristas perdeu o caminhão. Enquanto isso, Eugenio Díaz Maroto, Diretor de Segurança dos Transportes Azkar, delineou o antisocial principal age que o impacto do transporte e logística com base na fórmula de Einstein E = MC 2 , ou seja, E = Equipment, M = Método e C = Trust. De acordo com Eugenio, a equação é analisar uma situação, melhorar e desenvolver procedimentos e métodos, e analisar os resultados de mudar e, assim, evitar a estagnação da empresa no sentido de segurança. "Nosso erro é que nós não evoluem", disse ele. Ele ressaltou, sobretudo, a cooperação com as Forças de Segurança do Estado de roubo externo, uma vez que "eles são os que lidam com a informação e são capazes de recuperar as perdas." Francisco José Alonso Tejada, inspector da Polícia Nacional - Unidade Central de Segurança Privada, apresentou o documento "A colaboração da CNP com segurança privada para reduzir o impacto criminoso: O controle de qualidade e as funções do CNP", que destacou "O que nós temos que saber o que queremos proteger, quem deveria protegê-lo e como", disse. Segundo explicou, proteger a produção, transporte, armazenamento e distribuição através das Forças de Segurança do Estado (FCSE), juntamente com os departamentos de empresas e empresas de segurança privadas de segurança. Quanto às acções levadas a cabo, Francisco José Alonso Tejada disse que pode ser preventiva (vigilância e proteção, planejamento e controle) ou reação (imediato e tardio). Também lançado casos específicos de ações que vêm sendo realizadas, exemplos de colaboração entre o NPC e da Guarda Civil e as medidas tomadas em redes sociais, especialmente o Twitter. Além disso, Jorge Salgueiro, presidente da Associação Aecra, falou sobre a nova Lei de sistemas de segurança e de segurança privados para reduzir furtos e roubos. "Esta lei introduz o conceito de auto-proteção. É controverso porque temos muito claro o que você quer dizer ", disse ele. De acordo com Jorge Salgueiro, devemos considerar se as medidas de auto-protecção são suficientes para proteger contra roubo ou crimes semelhantes. "As forças de segurança são mais para remédios preventivos. Você pode travar o crescimento, mas são mais focados em punir qualquer dano ", disse ele. Ele também salientou que as medidas de segurança não impedir o roubo, no entanto deter o ladrão que procuram roubar um lugar mais simples. Aecra presidente explicou que o objetivo da segurança privada definido enquanto o artigo 4 da Lei de Segurança Privada. Ele também afirmou que "é bom ter um modelo com muito contratação pública de pessoas e meios para prevenir e eliminar crimes". Finalmente, Gabriel Nieto Álvarez, Ensign da Unidade da Polícia Judiciária Técnico, abordou o crime organizado e os procedimentos criminais que afectam os transportes e logística, também fornecimento de soluções para a ordem interna. Ele explicou furtos transporte rodoviário aumentaram 66% nos últimos dois anos, de cerca de 300 casos por ano em 2012, 500 em 2013, um número que se manteve em 2014, com base em dados que gerencia a Guarda Civil. "É uma prioridade para acabar com o furto, roubo e este tipo de crime", disse ele, sem rodeios. De acordo com Gabriel Nieto, os principais produtos são parcelas, alimentos e têxteis roubado, apenas três superior a 10%. "O aumento de roubos de pacotes que ele porque as pessoas compram mais e mais online", acrescentou. É por esta razão que ele também tem sido um grande aumento em assaltos em áreas urbanas, enquanto cresceu incidentes muito maiores vans medida contra o caminhão. Ele também enfatizou que o A-4 é o mais perigoso, uma vez que este é o lugar onde a maioria de tais crimes são cometidos, e áreas de descanso no período nocturno, geralmente o momento escolhido pelos ladrões para roubar mercadorias. Gabriel Nieto Álvarez destacou várias recomendações aos chefes de segurança, como o aumento da colaboração entre FCS - Programa Coopera, análises mais abrangentes de riscos, de alguma forma corrigir a vulnerabilidade das barcaças de tecido, aumentar a vigilância em pontos carga e descarga, circular ou da formação de condutores do comboio. Quanto às recomendações aos motoristas, Gabriel Nieto disse que é conveniente para viajar de revezamento, não deve discutir com qualquer um transporte de carga, é importante prestar atenção a um eventual acompanhamento e deve analisar possíveis marcas ou danos aos caminhões.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

10 FILMES QUE IMPULSIONAM PARA O SUCESSO

No dinamismo de nossa rotina muitos não têm tempo para participarem treinamentos, palestras ou ler livros/revistas, mas aqui vamos trazer uma opção simples e ao mesmo tempo inovadora para função de autodesenvolvimento no momento de descontração e diversão de “Assistir um Bom Filme” com possibilidade de refletir sobre a carreira e desenvolver competências exigidas no mercado. Em certos momentos, os filmes funcionam como um forte agente motivacional e podem assim nos impulsionar na direção do sucesso. O site americano Lifehack selecionou dez filmes que prometem "ajudar você a se dar bem". Confira abaixo: 1. Clube da Luta (1999): materialismo e desapego O primeiro filme escolhido, "Clube da Luta", de David Fincher, oferece mais de uma lição sobre sucesso. Ele pode ser visto várias vezes e em cada uma delas você conseguirá reconhecer um ensinamento importante. Deles, os dois que mais se destacam são materialismo e desapego emocional. De acordo com o personagem Tyler Durden, O Clube da Luta é sobre se libertar das correntes da vida moderna, que "aprisiona e castra" você, ao estar disposto a gerar e sentir dor e risco de morte. Ao ver o filme, vá com calma. Não vá sair por aí repetindo tudo a que assistir lá (quem já viu, sabe do que estamos falando!). Nesse caso, é fundamental ler as entrelinhas e saber pinçar os ensinamentos dispersos no meio do enredo, certas vezes, caótico. 2. O Homem dos Músculos de Aço (1977): auto-confiança e auto-afirmação Ao contrário do que parece, "O Homem dos Músculos de Aço" não é destinado para os amantes do fisiculturismo apenas. Ao compartilhar sua mentalidade, atitude e crenças pessoais, Arnold Schwarzenegger faz do documentário uma grande inspiração para aqueles que querem desfrutar o poder que é ter auto-confiança e auto-afirmação. 3. O Segredo (2006): atitude positiva O Segredo é baseado no filme "The Law Of Attraction" (que, por sua vez, é uma versão do livro de mesmo nome). Ainda que muitas pessoas mantenham um posicionamento cético em relação às leis da atração, o filme traz uma mensagem bastante positiva sobre a vida e mostra que uma mudança de pensamento pode levar a uma vida melhor. Por isso, "O Segredo" é perfeito para aquelas pessoas que estão precisando de inspiração e motivação. 4. A Rede Social (2010): exercício do direito O nome Marck Zuckerberg lhe é familiar? Provavelmente, sim. "A Rede Social" é um filme que mostra a trajetória do fundador do Facebook e que inspira qualquer pessoa a se sentir merecedora do sucesso. A trama mostra ainda alguns dos inconvenientes que um profissional bem sucedido enfrenta, como traição e armadilhas legais. 5. Sim, Senhor (2008): oportunidade Qualquer um pode se divertir com essa comédia. Carl Allen, interpretado por Jim Carrey, é um profissional não realizado que vive uma vida mediana. Após participar de um seminário de auto-ajuda, sua vida tem uma interessante reviravolta. Esse filme mostra o poder da palavra "sim" e leva a uma reflexão sobre as oportunidades que você pode ter perdido ao dizer "não". 6. Sem Limites (2011): colocar as coisas em prática Nesse longa, Bradley Cooper interpreta um escritor que passa a vida procrastinando até ser apresentado a uma nova droga, quando então começa a ter iniciativa e a progredir. Não. Esse filme não á uma apologia ao mundo das drogas, no entanto ele vai despertar em você a vontade de produzir resultados e, sobretudo, fazê-lo pensar sobre todas as coisas que poderia estar fazendo com sua vida. 7. O Lobo de Wall Street (2013): impulso e prosperidade Polêmico. Politicamente incorreto. Não é uma aula sobre o que fazer. Mas esse filme tem a capacidade de fazer você reavaliar sua vida atual e suas metas. Baseado na história real de Jordan Belfort, "O Lobo de Wall Street" mostra que há coisas que o dinheiro não compra. Além disso, é impossível assistir a esse enredo sem se sentir instigado pela atuação de Leonardo DiCapprio. 8. As Palavras (2012): mereça seu trabalho Outro filme no qual Bradley Cooper aparece num papel de um escritor que enfrenta problemas com sua produção literária. "As Palavras" demonstra como pode ser difícil lidar com o sucesso, ao ponto de fazer você desistir ou até a copiar o trabalho de alguém. Esse filme certamente vai inspirá-lo a fazer o melhor que pode com o que tem. 9. À procura da Felicidade (2006): determinação Outro que é baseado em uma história real. Will Smith interpreta um vendedor que é abandonado pela mulher e chega a morar nas ruas com o filho. Esse filme emocionante irá provar que nunca podemos desistir de nós mesmos e muito menos deixar que as circunstâncias destruam nossos sonhos. 10. Gênio Indomável (1997): competência e capacidade "Gênio Indomável" é um filme comovente, que contém grandes conversas entre os personagens Will Hunting (Matt Damon) e Sean Maguire (Robin Williams). Esse longa-metragem é para aquelas pessoas que têm algum talento, mas não se acham dignas de sucesso. Ele vai inspirar você a mostrar que é competente. Espero que possam aproveitar essas jóias, para que sua visão melhore a cada dia mais e sua carreira se torne mais sucesso ainda.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

13 DICAS PARA MANDAR BEM NA ENTREVISTA DE EMPREGO

Se você foi convidado para uma entrevista presencial com um recrutador ou com seu potencial gestor, é sinal de que já passou por um funil e tanto no processo seletivo. Você pode — e deve — ficar animado, mas de jeito algum pode achar que já venceu o jogo. Para se sair bem nesta etapa, além de respirar fundo, é claro, você precisa pensar no que vai dizer, na forma como vai organizar sua fala e se preparar para as mais variadas perguntas. Confira a seguir 13 dicas para aumentar as suas chances na entrevista de emprego: 1. Preparando a memória Dias antes da entrevista, pare para pensar nas situações mais importantes da sua vida profissional. O ideal é que você selecione de 5 a 10 situações e avalie o papel que você desempenhou em cada uma, o que você aprendeu, quais foram os desafios etc. “Essa dica é muito importante para quem vai passar por uma entrevista por competência, aquela em que o entrevistador pergunta sobre situações passadas em que o candidato precisou trabalhar sob pressão ou teve de liderar um grupo, por exemplo”, explica Fernanda Thees, sócia-diretora da Loite, empresa de orientação de jovens para carreira e para processos seletivos. Isso porque, na hora do vamos ver, você pode estar nervoso e não se lembrar dos melhores exemplos para contar. Quando selecionar essas situações, observe que cada uma pode se encaixar em diversas competências — liderança, trabalho em equipe, comunicação, resiliência etc. “É a melhor forma de você se preparar já que nunca vai saber ao certo que pergunta terá de responder na hora.” 2. Para quem não tem experiência profissional Se você nunca trabalhou, pode pensar nas principais situações da sua vida escolar ou em família, por exemplo. “O importante é explorar as experiências por que você já passou”, ressalta Caroline Cobiak, consultora interna da área de Jovens Profissionais da Across, especializada em recrutamento de programas de estágio e trainee. E aqui valem os trabalhos em grupo da faculdade, a viagem com os amigos, o intercâmbio que fez sozinho, a festa que organizou etc. 3. Método de estrela Na entrevista, principalmente para quem já tem bastante experiência profissional, é sempre importante mostrar resultados. Para apresentar suas entregas e realizações profissionais você pode utilizar a técnica STAR, estruturando os casos em Situação-Tarefa-Ação-Resultado. “Dessa forma, você consegue mostrar uma sequência lógica e estruturada de suas conquistas”, afirma Denise Barreto, sócia-fundadora da GNext Talent Group, especializada em recrutamento e seleção. 4. Com chave de ouro O ideal, segundo Fernanda, da Loite, é que você sempre termine as suas falas com alguma coisa positiva. Por exemplo, você pode finalizar uma história contando que, quando concluiu determinado projeto, foi promovido. “Provavelmente o entrevistador vai pegar um gancho no que você diz por último e, se o gancho vier de alguma coisa positiva, ele tenderá a continuar o assunto”, explica ela. Por outro lado, se você terminar a fala com alguma coisa negativa, como uma demissão, ele tende a perguntar, por exemplo, por que você foi demitido etc. A dica é especialmente válida quando a entrevista for baseada nas informações do seu currículo. 5. Perguntas absurdas Algumas empresas fazem, sim, perguntas bem esquisitas na hora da entrevista. Já ouvimos falar em “quanto pesa uma girafa”, “quantas bolas de gude cabem num avião” ou até “quantos McDonald’s existem em São Paulo”. Essas questões — aparentemente engraçadinhas — podem parecer só uma pegadinha, mas, em grande parte dos casos, são feitas para testar o seu raciocínio lógico. O mais comum é que elas sejam aplicadas em bancos de investimento e consultorias, além de empresas modernas como o Google, que é muito adepto desse tipo de questionamento para todas as posições. Se você se deparar com uma pergunta desse tipo, demonstre como você é capaz de estruturar seu raciocínio para chegar a uma resposta lógica, que não necessariamente precisa estar correta. “No caso da pergunta do McDonald’s, por exemplo, conheço uma pessoa que fez uma regrinha de três e foi aprovada no processo seletivo”, conta Fernanda, da Loite. O candidato respondeu mais ou menos assim: na minha cidade, que tem x habitantes, há x McDonald’s. Em São Paulo, há mil vezes os habitantes da minha cidade, logo, deve haver mil vezes a quantidade de McDonald’s que existem lá. Simples assim. “O importante é usar a lógica e o repertório que você tem para demonstrar que entendeu a pergunta e estruturou bem seu pensamento.” 6. Sorriso amarelo Há casos também em que esse tipo de pergunta aparentemente absurda é feita para “quebrar o gelo” e observar a reação do candidato. “Não existe resposta certa ou errada, o que conta é a percepção do recrutador diante da resposta, seja ela qual for”, afirma Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching. Portanto, vale a pena ter bom humor e evitar aquele “sorrisão amarelo” de quem não tem ideia do que vai dizer, ok? 7. Fazendo a lição de casa Outra questão que frequentemente aparece nas entrevistas é “Por que você quer trabalhar aqui?”. Pode parecer uma perguntinha à toa, mas por trás dela existe a vontade de a empresa encontrar profissionais com valores alinhados aos seus. Pode acreditar que não existe resposta pronta para essa questão. Para respondê-la, você tem, sim, de fazer a lição de casa e pesquisar tudo o que puder sobre a empresa – desde o setor em que ela atua, suas características de gestão, seus dados financeiros, seus desafios, seus concorrentes etc. “Muita gente confunde a empresa com a marca e responde que é consumidor da marca desde criança e sempre sonhou em trabalhar na empresa”, explica Caroline, da Across. Segundo ela, não é isso que o entrevistador quer saber. Ele quer ver se você acha bacana o horário flexível que a empresa oferece, por exemplo, ou a sua informalidade entre chefes e subordinados. 8. Perguntas são bem-vindas (e bem vistas) Não é apenas respondendo as perguntas do entrevistador da melhor forma que você pode ganhar pontos com ele. Sabia? Outra estratégia bem interessante é a de fazer perguntas que demonstrem primeiramente que você pesquisou informações sobre a empresa e, em seguida, que tem interesse pela empresa e pela vaga em questão. Para começar, tome o cuidado de não perguntar coisas que você poderia saber dando uma simples busca pela internet. Se a entrevista for para uma oportunidade de trainee, por exemplo, você pode perguntar como é a retenção dos talentos na empresa. “Pergunte, por exemplo, quantos trainees a empresa teve no programa anterior, quantos permanecem lá, quantos viraram gestores”, recomenda Caroline, da Across. 9. Totalmente Big Brother Fique também atento a todos os seus gestos desde o momento em que chegar à empresa. “Você pode estar sendo analisado já na recepção, na forma como trata o atendente”, alerta José Roberto, do Instituto Brasileiro de Coaching. Gentileza e educação nunca fazem mal. 10. Coerência nas redes sociais Se você está nas redes sociais, por mais que tente proteger sua privacidade, pode estar certo de que o recrutador já deu uma espiadinha no que você anda fazendo por lá. Portanto, vale a velha recomendação de pensar antes de postar qualquer coisa. Além disso, na hora da entrevista, seja coerente com seu perfil das redes. Não diga, por exemplo, que não bebe, se já postou uma foto com copo de cerveja. 11. Nem pense em mentir Contar uma mentira, aumentar uma coisinha aqui e outra ali é muito arriscado em qualquer tipo de entrevista. O recrutador — lembre-se disso — é uma pessoa treinada para perceber esses deslizes. Ele faz isso o dia inteiro e tem experiência no assunto… 12. Cuidados essenciais Na hora de escolher o que vestir, procure algo que combine com sua área de atuação. O ideal é usar uma roupa bem cuidada, mas com que você se sinta confortável (e não como se estivesse usando uma fantasia). Na dúvida, prefira cores neutras e formas simples. 13. Seja você Por fim, mesmo que você esteja sob pressão, nervoso, ansioso, tente ser você mesmo na conversa com o entrevistador. “Somente se você se colocar de forma genuína, autêntica e verdadeira é que será lembrado pela sua individualidade”, afirma Denise, da GNext. Boa Sorte...........

MEDIDA PROVISÓRIA QUE AUMENTA PIS E CONFINS PARA IMPORTAÇÃO

A Medida Provisória 668/15, que eleva de 9,25% para 11,75% as alíquotas de contribuição ao PIS/Pasep e da COFINS incidentes sobre a importação de mercadorias, recebeu 106 emendas de deputados e senadores. O prazo para a apresentação de emendas venceu no sábado (7), mas foram recebidas propostas até a noite desta segunda-feira (9). O parlamentar que mais apresentou emendas foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), com 20 emendas, seguido do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), com 16 emendas, e dos deputados do PP gaúcho Jerônimo Goergen e Luis Carlos Heinze, cada um com 7 emendas. A MP 668 altera a Lei 10.865/04, que estabelece as alíquotas atuais de PIS e COFINS sobre a importação de bens e serviços. Pela MP, as novas alíquotas valerão a partir do dia 1º de maio. A expectativa do governo é que, com a medida, a arrecadação federal neste ano seja elevada em R$ 694 milhões. A medida traz percentuais específicos, diferenciados, para alguns tipos de produtos, como medicamentos e pneus. Benefícios A maior parte das emendas visa estabelecer percentuais ou regras específicas para beneficiar outros setores, como o de impressão de livros; o de comercialização de gás natural; o de comercialização de gás liquefeito de petróleo; a venda de nafta petroquímica; as empresas de construção de obras de infraestrutura; a venda de produtos da agricultura familiar; a comercialização de cereais in natura e de lã ovina; a cadeia produtiva de ruminantes; as cooperativas de trabalho; a prestação de serviços intensivos em mão de obra; as companhias de habitação popular, entre outros. Emendas do líder do DEM zeram a alíquota do PIS/Pasep e da COFINS para a venda de energia elétrica e para a prestação de serviço de saneamento básico. Outra emenda do deputado Mendonça Filho visa deixar claro que os montantes entregues pela União ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não poderão sofrer redução em função de desonerações temporárias dos impostos sobre a renda e sobre produtos industrializados. Imposto de Renda O líder do DEM também apresentou emenda que trata da contribuição previdenciária de clubes de futebol profissional, com o objetivo de “fomentar a regularização das dívidas previdenciárias enfrentadas pelas associações”. Além disso, Mendonça Filho e outros parlamentares da oposição apresentaram emenda para atualizar a tabela progressiva do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para o ano-calendário 2015 a partir do teto da meta de inflação (6,5%) – o que já foi vetado pela presidente Dilma Rousseff em outra proposta. Já Romero Jucá quer alteração na Lei 8.112/90 para incluir entidades do Serviço Social Autônomo como entes passíveis de receber a cessão de servidores públicos. O parlamentar também quer inserir no texto regra para a aplicação de margem de preferência para os produtos nacionais nas licitações públicas; e novas regras para a apuração do ganho de capital de pessoa física. Outra emenda do senador trata da concessão de subvenção para promover a equalização de juros para as empresas industriais exportadoras. O deputado Luis Carlos Heinze, por sua vez, quer inserir na MP novas regras para a remissão de dívidas de “pequenos produtores rurais que estão inadimplentes com o crédito fundiário”. Já Jerônimo Goergen apresentou, entre outras, emenda para incluir pequenos produtores de bebidas alcoólicas no Supersimples. Tramitação A MP será analisada por uma comissão mista de deputados e senadores, que não tem prazo determinado para ser constituída. Se aprovada, seguirá para exame dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. A norma passa a trancar a pauta da Casa onde estiver tramitando a partir do dia 19 de març

5 MOTIVOS PARA NÃO USAR ARLA 32 SEM CERTIFICADO DO INMETRO

Comprar Arla 32 barato, e sem procedência ou não utilizar este produto pode ser uma grande cilada. É provável que todos nós já tenhamos comprado algo barato com o intuito de reduzir custos e que acabou por trazer prejuízos e arrependimento mais tarde. Certamente, não será diferente para o caso da compra de Arla. A partir de janeiro de 2012, com a entrada em vigor do PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), a maior parte dos veículos da linha pesada, fabricados no Brasil, deve estar equipada com a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva). Para os veículos com essa tecnologia, é obrigatório o uso do reagente Arla 32, que é usado na redução das emissões de alguns dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa, os Óxidos de Nitrogênio (NOx). O Arla é injetado no escapamento para transformar os gases NOx em água e nitrogênio puro, que são substâncias não poluentes. Além das vantagens para o meio ambiente, a nova tecnologia gera também redução de consumo de combustível em até 9%. Entretanto, para se obter tais vantagens, deve-se utilizar o Arla 32 fabricado corretamente e certificado pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Para certificar uma empresa, são avaliados uma série de critérios da estrutura e organização da fábrica e da substância produzida, que se aprovados, dá a empresa e ao produto o selo de qualidade do INMETRO. No entanto, estão sendo relatados uma série de casos de falsificação, adulteração e não uso do produto. Neste post explicaremos cinco razões para usar o Arla 32 e as vantagens de se utilizar o produto certificado pelo INMETRO. Consumo de combustível Segundo técnicos do setor automotivo, a utilização do sistema SCR gera redução de consumo de combustível. Já há relatos de economia de combustível entre 5% a 9% com a utilização da nova tecnologia. Perda de potência Os novos veículos que possuem o sistema SCR, mas não utilizam Arla ou utilizam o produto falsificado, emitem poluentes na mesma quantidade emitida por motores de duas gerações anteriores ou de 25 anos atrás. Somado a isso, os novos veículos possuem ferramentas para medir a emissão de poluentes e ajustar a potência do motor conforme as medições. Desta forma, caso o sistema identifique uma quantidade excessiva de emissão de poluentes, o motor perderá potência para corrigir o problema. Danos ao veículo A utilização de Arla falsificado pode acarretar sérios danos ao veículo. Quando produzido incorretamente, pode gerar acúmulo de impurezas no catalisador e danificá-lo. O custo da troca de um catalisador pode chegar a R$25.000,00. Além disso, pode também haver problemas em bombas e bicos injetores. Multas e criminalização Além dos produtos falsificados, têm sido comercializados sistemas capazes de “enganar” o computador de bordo do caminhão para fazê-lo acreditar que há Arla no compartimento destinado quando na verdade não há. A utilização de tais sistemas, sejam eles de quaisquer natureza, mecânica ou eletrônica, configura crime passível de multa que pode chegar a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). Além disso, segundo o artigo 3º da Lei 8.723 do IBAMA, a instalação de qualquer sistema não aprovado pelo INMETRO e que possa gerar poluição ao meio ambiente pode ser enquadrado como crime inafiançável. Perda da garantia Além de todos os problemas citados anteriormente, há ainda a possibilidade da perda da garantia do veículo. Existem relatos de transportadores que só utilizam o produto dentro das especificações de qualidade quando vão levar o caminhão para a revisão na concessionária. No entanto, nas concessionárias autorizadas, já é possível identificar se foi utilizado Arla falsificado ou mesmo se não foi utilizado em algum momento. Nestes casos, quando identificadas irregularidades, pode haver o cancelamento da garantia e com isso um grande prejuízo ao dono do veículo. Para evitar todos os prejuízos relatados anteriormente, basta verificar se o produto que está comprando tem o selo de qualidade do INMETRO. No site do INMETRO é possível verificar quais são as empresas certificadas e autorizadas a produzir Arla 32 no Brasil

FERROVIA LIGARÁ BRASÍLIA-DF À GOIÂNIA-GO.

MAPA DO PROJETO
Dois trens pretendem dar novo rumo à capital do país. Ideias antigas de ligar Brasília a Luziânia e a Goiânia por meio de linhas férreas voltaram a ser discutidas e esta semana poderão ter avanços importantes. Reativada em maio do ano passado, a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) lidera as negociações para desengavetar os projetos, que têm como pano de fundo a industrialização do Entorno, considerada a saída para diversificar a economia local. Na próxima quinta-feira, será assinado protocolo de intenções para elaborar estudos de viabilidade da ligação entre Brasília e Goiânia. O trem de média velocidade transportaria cargas e passageiros. Pararia em Anápolis e, provavelmente, em Alexânia, onde a partir de julho haverá um outlet em funcionamento. O trajeto completo, cerca de 200km, duraria algo em torno de uma hora, metade do tempo gasto atualmente de carro. O eixo da BR-060 abriga cerca de 7 milhões de pessoas, número que deve saltar para 20 milhões em 20 anos, segundo projeções demográficas. O trecho em questão da rodovia responde por um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 230 bilhões. O projeto do trem, orçado inicialmente em R$ 600 milhões, seria tocado por meio de parceria público-privada (PPP). Grandes empreiteiras nacionais já demonstraram interesse pela obra.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

TO TERÁ MAIOR TRANSBORDO FERROVIÁRIO DE GRÃOS

Tocantins terá maior transbordo ferroviário de grãos
Os principais grãos armazenados no transbordo serão soja e milho, que devem ser escoados por meio da Ferrovia Norte-Sul(Foto:Divulgação) O empreendimento está situado no Pátio Intermodal de Porto Nacional e terá capacidade inicial de armazenamento de 17 mil toneladas O escoamento da safra agrícola e os transportes dos insumos agropecuários às fazendas do interior do Brasil, entre os quais os Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, encontrarão mais um ponto de apoio. Graças à instalação de um transbordo intermodal rodoferroviário, em Porto Nacional, uma das cidades mais importantes do Estado do Tocantins, no Norte. A inauguração do Transbordo Ferroviário de Grãos será amanhã, pela Agrex do Brasil, do grupo japonês Mitsubishi Corporation. Agrex do Brasil terá mais um marco em sua história. Isso porque é nessa data que será lançada a unidade de padronização de grãos vindos diretamente da lavoura e transbordo intermodal rodoferroviário. Numa área 5,117,35m² construídos, resultado de um investimento de R$ 25 milhões, o empreendimento está situado no Pátio Intermodal de Porto Nacional e terá capacidade inicial de armazenamento de 17 mil toneladas, sendo a capacidade total do projeto de 90 mil toneladas de estática. A capacidade de movimentação é de 800 mil toneladas ao ano, podendo chegar a dois milhões de toneladas anuais. Aproximadamente 40 empregos diretos serão gerados pela empresa no local. No ano passado, a empresa comercializou 1,2 milhão de toneladas de grãos. O objetivo é chegar, nos próximos cinco anos, a cinco milhões de toneladas de soja e milho originadas do Brasil, das quais menos de 20% vêm de produção própria. No Centro-Oeste, ela cultiva 70 mil hectares de soja e milho e se faz presente em Goiás, onde processa grãos em Goiatuba. Norte-Sul Os principais grãos armazenados no transbordo serão soja e milho, que devem ser escoados por meio da Ferrovia Norte-Sul para o Porto de Itaqui, em São Luís (MA). De imediato, os Estados do Tocantins e Bahia serão beneficiados e, mais tarde, também o Mato Grosso, englobando o Vale do Araguaia. Cerca de 60 produtores poderão usufruir do local neste primeiro momento. De acordo com o gerente de logística da Agrex do Brasil, Edson Dantas, o transbordo ferroviário será uma plataforma que oferecerá serviço de padronização de grãos e intermodalidade rodo-ferroviária, facilidades que agregarão valor em tempo e custo na comercialização dos grãos e no desenvolvimento da produção na região. “Com o lançamento, haverá aumento de competitividade da Agrex na região por meio da oferta do serviço de padronização de grãos, estrutura de recebimento de grãos mais próximo do produtor e menor custo logístico devido à melhor combinação de modais no escoamento dos grãos para o porto”, ressalta. O ceo da Agrex do Brasil, Paulo Fachin, baseado na responsabilidade da empresa de prover alimentos para o mundo e gerar riquezas para o País, considera que o transbordo e a extensa rede de armazéns esparramados pelo interior do Brasil são ativos essências na operação da companhia, que atua junto aos produtores rurais, desde o plantio até a colheita e, mais recentemente, até os mercados consumidores no além-mar. “No momento em que os olhos da logística no Brasil se voltam para o chamado ‘arco Norte’, a Agrex coloca em operação seu segundo transbordo rodoferroviário às margens da Ferrovia Norte-Sul. Prestigiamos o Estado do Tocantins com nosso terceiro relevante investimento em menos de dois anos, cientes do potencial produtivo local e conhecedores da natureza empreendedora dos seus produtores rurais”, considera. Segundo Fachin, o investimento é fruto da visão da companhia de posicionar em locais estratégicos do ponto de vista logístico, para atender à crescente demanda dos produtores em áreas de fronteira agrícola. A gerente de terminais da Valec, Aline Gomes de Oliveira, considera que “a instalação de um Pátio Ferroviário traz uma forte alavancagem econômica para toda região de seu entorno, propiciando ampliação de mercado com o escoamento eficiente de mercadorias ou, no sentido inverso, a recepção de mercadorias ou insumos produzidos em regiões mais remotas”. Segundo a gerente, a iniciativa induz a instalação de novas indústrias e negócios com suas respectivas cargas de empregos e movimentação financeira. “Assim é o caso típico do Pátio de Porto Nacional que, atualmente, permite a importação interna e externa de combustíveis para distribuição e consumo na vizinhança, bem como a exportação de produtos agrícolas e derivados”, finaliza. Pátio Intermodal O Pátio Intermodal de Porto Nacional é de responsabilidade da Valec, empresa pública de engenharia, construções e ferrovias. Ele foi construído em local estratégico, a 25 quilômetros de Palmas, capital do Tocantins, com extensão de 5.498m² e com acesso à BR-153, que corta praticamente o País de Norte a Sul. O número de arrendatários de lotes para pátios da Valec é determinado em função de vários critérios, como vocação ferroviária em função da área de influência, mercadorias a serem embarcadas ou desembarcadas e conformação geográfica do terreno. No caso do Pátio de Porto Nacional a previsão é de que sejam instalados no máximo 15 arrendatários. Atualmente, além da Agrex do Brasil, também estão instaladas a Petrobras Distribuidora, Raízen e a Norship Participações e Representações. A Agrex, assim como as demais empresas arrendatárias, tem um prazo de quinze anos para exploração do local, que pode ser renovado por igual período.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CHEGA EM ANÁPOLIS A PRIMEIRA LOCOMOTIVA

A Ferrovia Norte-Sul deve começar a levar produtos de Anápolis até o Porto de Itaqui, no Maranhão, ainda este ano. A expectativa é que farelo de soja da safra atual seja embarcado no pátio de Anápolis a partir de outubro e que 1 milhão de toneladas de grãos da safra 2015 sejam transportados pela ferrovia já no próximo ano. Essa carga passará pelo trecho de 855 quilômetros da Norte-Sul, de Palmas (TO) a Anápolis (GO), que foi inaugurado ontem pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro dos transportes. A primeira carga transportada por esse trecho, com 4 mil toneladas de minério de ferro, saiu do pátio de Gurupi (TO), na última quarta-feira, com destino ao Porto de Itaqui. Os 719 quilômetros que ligam Palmas (TO) à Açailândia (MA) já estão em operação desde 2011. Agora, são 1.574 quilômetros da ferrovia ligando Goiás aos portos do Maranhão. Segundo a presidente, depois de 27 anos desde a sua concepção, a obra transforma Goiás num polo logístico e conecta todo Brasil com o sistema ferroviário. A solenidade de inauguração oficial da Norte-Sul, realizada ontem no Porto Seco de Anápolis, também contou com as presenças do governador Marconi Perillo, do presidente da Valec, empresa pública de ferrovias responsável pela obra, José Lúcio Machado, da senadora Lúcia Vânia, deputados federais e estaduais, prefeitos, empresários e outras autoridades. Locomotiva
Dilma chegou ao evento numa locomotiva, mas, antes, fez questão de passar pelo túnel feito em Anápolis. Ela lembrou que a concepção da ferrovia foi feita no governo do ex-presidente e atual senador José Sarney. Naquela época, apenas um trecho de 361 quilômetros entre Açailândia (MA) e Araguaína (TO) foi feito. Depois, houve apenas alguns investimentos de forma marginal. Em 2007, segundo ela, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo atualizou a visão da obra, percebendo que o Brasil tinha de ter uma coluna vertebral que seria a ferrovia das ferrovias, cortando o País de Norte a Sul e superando um atraso inexplicável. Esse eixo se mostrou essencial para que o País tivesse um sistema ferroviário e uma integração dos diferentes modais: ferrovia, rodovia, hidrovia, portos e aeroportos. “É uma obra importante, porque Goiás se situa numa posição estratégica, no centro do País, junto com Minas Gerais, onde nasci”, destacou a presidente. Ela lembrou que a expressão “trem bão” é compartilha pelos dois Estados. Para Dilma, essa “coluna vertebral” deixará Estados do interior do Brasil, como Goiás, perto do mar. De acordo com ela, a ferrovia será crucial para articular todos os sistemas de transporte do Brasil, tanto os que se dirigem ao Sul, quanto aqueles que se destinarão ao Norte. A presidente garante que acompanhou a execução do trecho até Anápolis. “Percebendo a importância dessa coluna vertebral para o corpo ficar de pé, inteiro e ágil, prolongamos a ferrovia até Estrela D’Oeste e Panorama, em São Paulo, e até Rio Grande do Sul, no extremo Sul do País”, destacou. Segundo a Valec, o trecho até Estrela D’Oeste deve ser concluído até o fim do próximo ano. “Demorou, mas hoje não demora mais 27 anos”, garantiu Dilma, lembrando o esforço para retomar as obras para conclusão até Anápolis. Para ela, com a Norte-Sul o governo recupera a iniciativa do investimento em ferrovias. “Se fomos capazes de fazer o trecho original, nós concluiremos o trecho que nós mesmos projetamos. O Brasil tem todas as condições de investir em infraestrutura”, afirmou a presidente, lembrando a licitação da BR-153, que será duplicada até Gurupi. Dilma encerrou seu discurso criticando a postura dos pessimistas que sempre dizem que algo não dará certo. “Desafios existem, mas só tem um jeito de não acontecer nada: é você não tentar”, destacou. Centro de Logística
Lembramos que Anápolis está sendo o centro logístico do Brasil e, no futuro, terá um papel decisivo na interiorização do desenvolvimento. Segundo ele, esse é um passo importante para que a ferrovia chegue ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), que tem vocação de centro de logística distribuidor do País. César Borges informou que, no próximo ano, estará pronta a ferrovia em bitola de 1,6 metro, ligando Ouro Verde (GO) até Estrela D’Oeste (SP). “Com isso, estará interligado na bitola de 1,60 metro de Santos até Itaqui (MA), dois grandes portos brasileiros”, destacou o ministro. A Ferrovia Norte-Sul sai de Anápolis e chega aos portos do Maranhão através da Estrada de Ferro Carajás, Somente o pátio intermodal de Anápolis ocupa uma área de 24 hectares e vai servir às empresas já instaladas na cidade, que poderão construir acessos à ferrovia, como o Porto Seco e a Granol. O ministro lembrou que, além de levar produtos das indústrias do Daia que saem do Porto Seco, a ferrovia também poderá trazer produtos industrializados da Zona Franca de Manaus até Anápolis e distribuir para todo Brasil. “O Porto Seco negocia mais de 30 mil contêineres que serão transportados pela Norte-Sul.” O governador Marconi Perillo lembrou que outras obras vão complementar o papel da Ferrovia Norte-Sul para tornar Anápolis e Goiás um grande centro logístico: o Aeroporto de Cargas, um investimento de R$ 200 milhões, e a Plataforma Logística Multimodal, que receberá cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. “Anápolis vai expandir e receber cargas para qualquer lugar do mundo.”

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

LUXO NUM PAÍS PAUPÉRRIMO

Um luxo num país "paupérrimo" Transportadores de grãos reafirmam posição contra a exigência de cavalo 6x4 para puxar bitrem
Na reportagem principal, transportadores como Cláudio Adamucho, presidente do G10, de Maringá, maior transportador de grãos do Brasil, e Miguel Mendes, diretor da ATC, de Rondonópolis, também grande no setor, diziam que são contra a exigência de cavalos 6x4 para puxar bitrens, como está previsto para entrar em vigor em 31 de outubro de 2010, porque isso vai encarecer o transporte. No mesmo texto, representantes de montadoras exaltavam as virtudes dos 6x4, tentavam mostrar que vale a pena pagar um pouco mais (cerca de R$ 40 mil) para ganhar a força e a segurança que o 6x4 representa, em comparação com os 6x2 usados por quase todo o mundo atualmente, e diziam que o custo de uso do caminhão (principalmente combustível e manutenção) não é muito diferente do 6x2. Pois bem. Adamucho e Mendes leram essas declarações e retornam para dizer: continuam contra a exigência de cavalo 6x4 para puxar bitrem, por várias razões. A única vantagem significativa que Adamucho vê no 6x4 é na segurança. “Tecnicamente, é um caminhão melhor”, ele admite. Mas só. E não se sensibiliza nem com argumentos como os que apresentamos a seguir, dados pelo professor João Alexandre Widmer, doutor em Engenharia de Transportes da USP de São Carlos, que já ocupou cargos em câmaras e grupos de trabalho do Denatran. O professor critica a insegurança e os danos ao asfalto provocados pelos bitrens 6x2. O senhor acha que cavalos 6x2 são insuficientes para tracionar bitrens? Widmer – Minha tese é de que cavalos 6x2 não deveriam tracionar mais que 45 t por razões de segurança. Basta ver o resultado do trabalho do Grupo de Estudos da Artesp/Ecovias para uso da nova pista da Imigrantes para a descida de caminhões para o Porto de Santos, coordenado pelo professor doutor Antonio Canale. O relatório está disponível na Artesp. Na descida, você precisa de freio-motor. Num cavalo 6x2, (...) em pista molhada, começa a haver escorregamento, porque um único eixo vai frear as 57 toneladas (...). Para esse PBTC, o caminhão 6x2 também não satisfaz a condição de ensaio da norma brasileira de frenagem (...), a qual prevê que uma composição deve percorrer um declive de 7% e 6 km de extensão utilizando somente o freio-motor a uma velocidade de 30 km/h. Por isso é que não deveria ter sido permitida na origem [a tração de bitrens por 6x2]. Na prática, o que fazem os fabricantes de unidades tratoras ou do terceiro eixo? Fazem um eixo que pode ser erguido com um comando na cabine. E o motorista, com pista molhada, ao sentir o escorregamento do eixo de tração, alivia o terceiro eixo e coloca dez ou mais toneladas de carga em cima do eixo trator, acelerando a deterioração do pavimento nos trechos de subida. Mesmo diante de argumentos técnicos, Adamucho e Mendes não se inibem em confirmar sua posição contra a exigência de 6x4 no lugar de 6x2 para puxar bitrem a partir de 2010. Dizem eles: • Sobre a segurança: “Temos no Brasil mais de 150 mil bitrens rodando e não há estatística que aponte que eles causam mais acidentes que os outros. Sob chuva, em serras, um 6x4 pode ser mais seguro. Mas, no 6x2, o motorista, sabendo que está com uma composição longa, vai se precaver mais do que o motorista do 6x4. Este, sentindo-se seguro, vai se arriscar a cometer abusos. Uma coisa compensa a outra” (Adamucho). • Sobre danos ao asfalto: “No 6x2, a tração só é um pouco maior na hora de sair do lugar. Depois, a exigência é mínima” (Adamucho). “Em serra, o 6x2 pode prejudicar o piso, mas nós estamos numa região de chapadão, aqui é perfeitamente adequado” (Mendes). • Sobre custos: “Discordo do que disseram os fabricantes. Um 6x4 significa 10% a mais na compra, a manutenção é mais cara porque são dois diferenciais, nossos testes práticos são de 3% a mais de consumo de combustível. É muito grande a diferença” (Adamucho). “O 6x4 pesa quase mil kg a mais, ou seja, vamos perder mil kg de carga na situação difícil que vivemos. Além disso, o 6x2 é bom de revenda. Quem tem carreta de três eixos se interessa por 6x2, mas não por 6x4” (Mendes). • Resumindo, diz Cláudio Adamucho: “Minha discordância não é técnica. Mas estamos num país paupérrimo, com uma frota sucateada e péssimas estradas. O 6x4 é uma exigência a mais, elevam-se os custos do transporte numa realidade de fretes baixos e estradas esburacadas. A BR-163 (Santarém-PA a Tenente Portela-RS) teve nos últimos anos um aumento de 1.000% no tráfego de cargas e não fizeram nem uma terceira pista, uma melhoria no acostamento. E vamos ter um aumento de custo nas costas do transportador. Mas os outros gargalos, quem vai resolvê-los?”
Carroceria de bitrenzão: possível sucessora dos atuais bitren

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CARGAS INDIVISIVEIS

Cargas indivisíveis, ou cargas especiais, são cargas com elevado peso específico, que podem ter grandes dimensões e, portanto, necessitam de meios de transportes com uma Autorização Especial de Tráfego (AET) para poderem ser transportadas. Essas cargas excedem as medidas, como o peso e a dimensão legal permitida e, por isso, precisam da autorização especial. A carga indivisível, de acordo com a Resolução 11/04 do DNIT, é uma carga unitária, que se configura através de uma peça única estrutural ou ainda, um conjunto de peças que são fixadas de algumas maneiras específicas, como solda, rebitagem ou outro processo. Sua utilização pode ser direta, como peça acabada ou partes estruturais, materiais implementos, máquinas ou parte de máquinas e equipamentos, das quais as dimensões e o peso estão acima dos limites determinados pelo CONTRAN, órgão responsável por fiscalizar o tipo de transporte. São máquinas industriais de grande porte, como colheitadeiras, transformadores e outros tipos. O transporte de carga indivisível deve ser realizado com planejamento e existem empresas que trabalham especificamente oferecendo esse tipo de serviço, afinal, são necessários veículos grandes e com porte para esse tipo de transporte, como grandes caminhões com plataforma reta e implementos do tipo “pranchas”. Sobre o transporte de cargas indivisíveis Esse tipo de carga necessita de um meio de transporte específico, que suporte as elevadas dimensões e o peso. Assim sendo, para o transporte de cargas indivisíveis é necessário à utilização de veículos especiais, além de uma programação completa e um projeto de transporte de qualidade, baseado na legislação dos órgãos competentes a respeito das vias e que respeite as limitações de infraestrutura. O condutor também precisa estar preparado para o tipo de transporte que realizará. Ele necessita ter o conhecimento das condições especiais do trânsito, contar com uma sinalização especial para o veículo utilizado e da carga a ser transportada, além de ser necessário obter uma formação em um curso especial para condutores de cargas indivisíveis, que pode ser feito em uma Instituição de Ensino credenciada pelo Detran. Outras medidas relevantes de segurança devem ser tomadas no transporte das cargas indivisíveis, como medidas em relação a trafegar na estrada, segurança da propriedade de terceiros e a segurança da própria rodovia.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

CURSOS GRATUITOS

http//:www5.fgv.br/fgvonline/cursos/gratuitos

HABILITAÇÃO TÉCNICA

Aos profissionais da área
Precisamos entender o que é a habilitação técnica para as decisões sobre transportes e distribuição dentro das operações logísticas na gestão da cadeia de suprimentos. Demonstrar os efeitos benéficos que o transporte e a distribuição têm sobre a sociedade, tais como a disponibilidade de produtos, à contribuição na extensão dos mercados, à competitividade na relação com os concorrentes, aos custos das mercadorias, à especialização geográfica e á renda da terra, mas principalmente, promovendo a integração entre sociedades e suas respectivas organizações. Necessitamos conhecer um Programa básico tais como: - Conceitos básicos; - Panorama do setor de transportes no Brasil; - Multimodalidade/Intermodalidade; - Tecnologia em transportes; - Estratégias de Distribuição; - Custos Fixos e Variáveis em transportes; - Frota Própria ou Terceirizada; Dimensionamento e substituição de frotas; - Produtividade de Frota; - Indicadores de desempenho em transportes. Para tanto aos profissionais da área busquem cursos de aperfeiçoamento, faculdades que ofereçam cursos técnicos ou similares, as entidades de classe, tais como SESC, SEST/SENAT, SENAI e etc...... Um abço.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

FINANCIAMENTO DE 90% DO CAMINHÃO

Após pressão das montadoras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mudou as regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para o Finame (pessoas jurídicas) e para o Procaminhoneiro (pessoa física). As alterações foram anunciadas nesta quinta-feira (5).
Em dezembro de 2014, o banco estatal havia aumentado os juros do programa, que eram de 6% ao ano para todos os públicos. Elas passaram para 9% ao ano (para caminhoneiros), 9,5% (para pequenas e médias empresas), e 10% (para grandes empresas). O BNDES ainda tinha baixado sua participação no financiamento de caminhões de 100% para 50%, no caso de grandes empresas, e para 70%, no caso das pequenas, médias e caminhoneiros autônomos.
caminhão mercedes



O BNDES também passou a exigir 10% de entrada. Os frotistas deveriam buscar o restante do dinheiro no mercado financeiro com taxas variáveis. A mudança anunciada na quinta-feira (5) tem a ver com essa diferença que até dezembro o banco não financiava. Ele passou a oferecer taxa fixa, que será divulgada periodicamente. Durante o mês de fevereiro, o grande empresário poderá financiar a diferença entre 50% e 90% do valor do bem com taxa de 15,74% ao ano. Já os demais públicos poderão financiar a diferença entre 70% e 90% a uma taxa fixa anual de 17,24%.
A justificativa para a taxa maior das grandes empresas é que elas terão uma fatia menor do financiamento a juros baixos.
bndes

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

SITES UTEIS PARA O TRANSPORTES

Confira abaixo alguns links de sites de interesse do setor de transporte. ABCR - Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias http://www.abcr.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas http://www.abnt.org.br ABTC - Associação Brasileira dos Transportadores de Cargas http://www.abtc.org.br ANFAVEA - Assoc. Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores http://www.anfavea.com.br ANPET - Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes http://www.anpet.org.br ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres http://www.antt.gov.br APPA - Administração dos Portos de Antonina e Paranaguá http://www.pr.gov.br/portos ASLOG - Associação Brasileira de Logística http://www.aslog.org.br Câmara dos Deputados http://www2.camara.gov.br CNT - Confederação Nacional do Transporte http://www.cnt.org.br COPTRANS - Cooperativa de Transporte http://www.coptrans.com.br Defesa Civil/GO - Emergência com Produtos Perigosos http://www.defesacivil.go.gov.br/ DER - Departamento de Estradas de Rodagem PR http://www.der.go.gov.br/ Detran - GO http://www.detran.go.gov.br/ DIOE - Departamento de Imprensa Oficial do Estado de Goiás http://www.imprensaoficial.go.gov.br/ DNIT - Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes http://www.dnit.gov.br Estradas.com - A Revista das Estradas http://www.estradas.com.br/ Governo do Estado de Goiás http://www.cidadao.go.gov.br/ Governo Federal - Estrutura http://www.brasil.gov.br/governo_federal/estrutura/ Guia Geral dos Transportes http://www.guiadostransportes.com.br GUIALOG - Guia de Logística http://www.guiadelogistica.com.br Imprensa Nacional http://www.in.gov.br IRU - Internacional Road Transport Union http://www.iru.org Junta Comercial de Goiás http://www.juceg.go.gov.br Legislação Federal http://www.presidencia.gov.br/legislacao/ NTC&Logística – Assoc. Nacional do Transporte de Cargas e Logística http://www.ntcelogistica.org.br/ Polícia Civil http://www.go.gov.br/policiacivil/ Polícia Militar de Goiás http://www.pmgo.go.gov.br/ Polícia Rodoviária Estadual http://www.pmgo.go.gov.br/pmgo/rodoviaria Polícia Rodoviária Federal http://www.dprf.gov.br PET - Programa de Engenharia de Transportes - COPPE/UFRJ http://www.pet.coppe.ufrj.br Receita Federal http://www.receita.fazenda.gov.br Secretaria de Estado dos Transportes http://www.go.gov.br/setr Senado Federal http://www.senado.gov.br

DENATRAN ANUNCIA PARA JUNHO O CHIP QUE VIGIA A FROTA

Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema. O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos. Base de dados Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia. Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz. O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad. Quem paga a conta? Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão. “Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR. Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav. Criptografia No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro. Licença e multa A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.

CAMINHÕES AERODINÂMICOS

Caminhões aerodinâmicos podem economizar bilhões em combustível Caminhões aerodinâmicos Os caminhões consomem mais de 10% de todo o petróleo usado por um país. Esse consumo de combustível poderia ser reduzido em bilhões de litros anuais apenas melhorando a aerodinâmica desses veículos, mediante o uso de dispositivos de redução de arrasto. A conclusão vem de uma série de testes e simulações realizadas por engenheiros do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos. Kambiz Salari e Jason Ortega fizeram testes aerodinâmicos em um modelo detalhado de um caminhão, em escala 1/8, em um túnel de vento da NASA, no Centro de Pesquisa Ames. "Estamos no processo de concepção do formato da próxima geração de veículos pesados altamente aerodinâmicos e integrados para diminuir radicalmente o arrasto aerodinâmico e melhorar a eficiência de combustível," disse Salari. Saias e carenagem O caminhão foi testado em várias configurações. Primeiro, ele foi equipado com saias no reboque, painéis afixados ao longo das bordas laterais inferiores da carroceria para reduzir o arrasto resultante do fluxo de ar interagindo com as rodas e outras estruturas sob o corpo do reboque. No segundo teste, foi instalada uma carenagem na traseira do reboque, que diminui o arrasto ao reduzir a "esteira aerodinâmica" deixada pelo caminhão. Nos dois últimos testes, o caminhão foi equipado ao mesmo tempo com os dois dispositivos de redução de arrasto, e foi testado sem nenhum dos dois, uma avaliação para funcionar como parâmetro de comparação. Arrasto aerodinâmico A adição dos dois dispositivos - que já são utilizados por muitos caminhões em versões não tão aprimoradas- reduziu o arrasto aerodinâmico em até 25%, o que representou uma diminuição de 13% no consumo de combustível. Os dispositivos individuais geraram ganhos menores. Os resultados foram ligeiramente inferiores a um teste semelhante realizado na Holanda, quando se obteve uma economia de combustível de 15%. A diferença nos resultados pode ser creditada à diferença no projeto dos conjuntos aerodinâmicos e ao fato de que os testes holandeses foram feitos com veículos reais, e não com modelos em escala.

CRONOGRAMA DE RESTRIÇÃO DE TRÁFEGO 2015

CRONOGRAMA DE RESTRIÇÃO DE TRÁFEGO 2015 Portaria nº 48 de 08/12/2014 O Departamento de Polícia Rodoviária Federal divulgou a Portaria nº 48 e respectivo Anexo contendo o calendário dos feriados 2015 com a programação da restrição de circulação de Combinações de Veículos de Carga - CVC, Combinações de Transporte de Veículos - CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas - CTVP autorizados a circular portando ou não Autorização Especial de Trânsito - AET, bem como o trânsito dos demais veículos portadores de AET.
O descumprimento desta proibição constitui infração de trânsito prevista no artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro (Código 574-63) e o veículo que for autuado só poderá seguir viagem após o horário de término da restrição.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Pastre implanta novos procedimentos na linha de produção

Durante os meses de novembro e dezembro de 2014, a Pastre desenvolveu e implantou, por meio de seu departamento de Engenharia de Processos, um projeto de melhoria na linha de produção do Semirreboque Transporte de Pás Eólicas. Segundo a empresa, houve redução de 40% no tempo de produção de cada semirreboque. Produzido com tecnologia 100% brasileira, o semirreboque oferece uma solução inteligente para o transporte das gigantescas pás, que podem ultrapassar os 60 metros de comprimento. O implemento rodoviário foi desenvolvido exclusivamente para este tipo de operação e é confeccionado com chapas de aço de alta resistência.
Trata-se de uma carreta telescópica com 23,5 metros fechada e 50 metros aberta em sua totalidade. Possui três eixos distanciados e direcionais, dispostos de maneira ainda não utilizada no Brasil, que permitem manobras mais precisas em pátios onde anteriormente estes implementos nem entrariam. Um grupo formado por cerca de dez colaboradores dos setores de Engenharia de Processos, Controle da Qualidade, Segurança do Trabalho, Logística, Manutenção Industrial e Produção foram os responsáveis pelo projeto. Os desafios eram melhorar a produtividade, reduzir desperdícios, baixar custos e melhorar o ambiente de trabalho, tudo isso em um curto prazo e com baixo investimento. “Não inventamos nada, apenas ajustamos uma metodologia já existente para os padrões da Pastre” relata o analista de Processos Moisés Santos. “Mostramos que a melhoria contínua é necessária e que pode funcionar em qualquer departamento da empresa. Desenvolvemos algo com base nas ferramentas utilizadas em multinacionais, testamos na linha de produção do Semirreboque Transporte de Pás Eólicas e o desafio agora é expandir para os demais setores”, diz Santos. Ao todo, foram 38 dias de trabalho, com readequações de processos e layout, construção de mais de vinte dispositivos e gabaritos para chegar a um resultado satisfatório. Foram registrados diversos ganhos em padronização, qualidade, segurança e produtividade. O número que mais chama atenção é a redução em 40% do tempo de produção de cada semirreboque, o que possibilita à Pastre aumentar ainda mais sua participação no mercado.