terça-feira, 21 de junho de 2016

6 (seis) DIMENSÕES DA GESTÃO DA INOVAÇÃO

AS (6) SEIS DIMENSÕES DA GESTÃO DA INOVAÇÃO Muitos são os métodos e ferramentas utilizados para se implantar a gestão da inovação na empresa. O desafio dos gestores consiste em encontrar quais as ferramentas e métodos são mais compatíveis com a cultura da instituição. A escolha das dimensões foi fruto da observação e da análise de experiências bem sucedidas em empresas que gerenciam a inovação como processo. MÉTODO Ao se estudar a origem das inovações, percebemos que, em via de regra, não é muito fácil identificar como, onde e porque as inovações deram certo. Em muitos casos foram fruto do trabalho sistematizado e continuo, focado na solução de um problema especifico. Em outros casos, soluções são encontradas quase que por acaso. O principal desafio das organizações voltadas à inovação é desenvolver e implantar métodos e ferramentas capazes de criar um sistema voltado para inovar de maneira sistemática (obtida através do uso de método) e sistêmica (ocorrendo em todos os setores e níveis da organização). Devemos procurar criar um clima organizacional capaz de estimular inovações nos mais diversos setores e atividades. AMBIENTE Assim como as ideias são a matéria prima, são as pessoas o início, o fim e o meio de qualquer inovação. Pessoas diferenciadas, com talento e criatividade, escolhem locais onde haja um ambiente mais rico, mais dinâmico, mais diversos e mais desafiador para exercerem suas atividades. Percebemos que ambientes mais abertos e flexíveis, proporciona acesso a novas fontes de conhecimento e maior tolerância a diversidade. Investir na construção. Manutenção e aprimoramento de ambientes voltados para estimular uma cultura voltada para a inovação tem sido fator crítico de sucesso das empresas inovadoras. PESSOAS No centro de todos os processos de uma empresa, sempre vamos ter a presença de pessoas. Elas constituem os ativos mais importantes para criação de valor para o negócio. As empresas devem estimular a criação de sistemas capazes de identificar, recrutar, manter, capacitar, reconhecer e recompensar as pessoas responsáveis pela geração de resultados galgados pelas inovações. E Valorize os TALENTOS. ESTRATÉGIA A estratégia é, e sempre foi, parte integrante da essência do ser humano. É um fator central das diferenciações que se estabelece entre os seres que criam pensamentos elaborados e complexos. A estratégia tem sido usada pelo homem de forma sofisticada e singular, transformando-o no principal agente de transformação do meio onde vive. Qualquer plano ou iniciativa voltada para inovar deve estar devidamente alinhada com a visão de futuro da empresa e com a estratégia do negócio. LIDERANÇA Sempre existe um certo vínculo entre a obra e o seu criador. De forma deliberada ou inconsciente, o criador transfere para a criatura um pouco de si, de suas crenças e valores, da sua maneira de ver e entender o mundo e as coisas que o cercam. Também na inovação o papel da liderança é determinante. Sua visão de futuro, escolhas estratégicas, apetite ao risco e tolerância aos erros, determinam como a empresa se comportará frente aos desafios, oportunidades e às pressões que vão surgir. Caberá à liderança fortalecer e promover uma cultura voltada para a inovação, construindo um ambiente adequado, disponibilizando os recursos necessários, institucionalizando processos, estabelecendo parcerias, reconhecendo e recompensando as pessoas em função dos resultados obtidos. RESULTADOS Só existe inovação quando existe resultados. Eles são fundamentais para a sobrevivência da empresa. Porém, nem sempre os resultados são consequências de um processo estruturado e sistemático. Muitas vezes pode ser fruto o acaso. Por isso é fundamental identificar se os resultados obtidos são decorrentes dos sistemas e métodos implantados. É preciso encontrar nexo casual (relação de causa e efeito) entre os resultados obtidos e os métodos e ferramentas utilizados na gestão da inovação da empresa. Só quando forem fruto de um processo planejado e sistematizado é que poderemos dizer que estamos gerenciando a inovação na empresa. Contato: e-mail: lucane50@hotmail.com

segunda-feira, 30 de maio de 2016

COMPETITIVIDADE E EXPERIÊNCIA

O mundo de hoje exige que os profissionais saibam lidar com um ambiente de volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade. Este fato faz com que o selecionador de talentos tenha um papel fundamental dentro da organização. Do ponto de vista do cliente, os funcionários representam o serviço oferecido e suas atitudes e comportamentos têm um impacto significativo. Assim, selecionar bem torna-se no mundo moderno uma atividade de fundamental importância para a organização. Ter empregabilidade significa ter conhecimento e habilidades que podem ajudar o profissional a ser procurado pelo mercado e que o torna relevante para a indústria, tais como capacidade, adaptabilidade, flexibilidade, ter um comportamento adequado, ter ótima comunicação, bom relacionamento interpessoal, criatividade e imaginação. O profissional com essas habilidades tem condições de enfrentar os desafios do mundo atual. Mas afinal, quais são as competências que devem ser buscadas pelos selecionadores e que fazem a diferença no século XXI? O conhecimento diz respeito a um conjunto de informações que se forem dominadas permitem o bom desempenoho na função. As habilidades podem ser testadas e mensuradas em um período de tempo e podem ser desenvolvidas. As atitudes são as predisposições que temos para agir diante de uma situação. Entretanto, somente o conhecimento, as habilidades e as atitudes, segundo alguns autores, não capturam os valores, a inteligência emocional, a orientação para o trabalho e a ambição para crescer ou se atualizar, competências necessárias ao profissional no mundo de hoje. Esses autores resumem as competências importantes aos profissionais de hoje em 7: 1- Conhecimento – informação aprendida em treinamentos ou por experiência e que deve ser continuamente atualizada. 2- Inteligência emocional – habilidade de perceber emoções, entendê-las e regulá-las, de forma a promover um crescimento emocional e intelectual. 3- Habilidades- habilidade aprendida de executar uma tarefa com resultados predeterminados, podendo ser uma habilidade geral ou específica. Dentre as habilidades necessárias ao mercado de trabalho do século XXI, podemos destacar: pensamento crítico, tomada de decisão, criatividade, curiosidade, inovação, perseveramça, autodisciplina, iniciativa, comunicação oral e escrita, capacidade de ouvir, liderança, capacidade de trabalhar em equipe, tecnologia da informação e comunicação, ética, cidadania, visão global, empreendedorismo, sustentabilidade, cuidado com saúde e bem estar. 4- Orientação para o trabalho – significa ter orientação para o trabalho geralmente de forma intensa e por longos períodos. 5- Atitude – engloba virtude, dever e legislação e fazer a coisa certa. 6- Valores – crenças, o que o profissional considera moralmente próprio. Sendo assim, para o mundo moderno tão mutável, faz-se necessário que a área de seleção de profissionais seja absolutamente assertiva, de forma a que os novos entrantes tragam as competências adequadas para contribuir com que as empresas sobrevivam à grande competitividade existente no mercado. Afinal, sem as pessoas adequadas isto torna-se impossível. 3

sábado, 7 de maio de 2016

PENSAR EEEEEEEEEEEE REFLETIR

EVOLUÇÃO HUMANA

 EVOLUÇÃO HUMANA: SER E ESTAR A DIFERENÇA PRIMÁRIA “Não são os caminhos que tomamos, é o que há dentro de nós que nos faz o que somos.” O. HERRY Que...

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção?

Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção? Em tempos de crise como vivemos hoje, não podemos trabalhar de forma arcaica somente atuando com manutenção emergencial, o famoso “Quando quebrar eu conserto!”. Quando se tem uma parada por manutenção corretiva emergencial, há muitos custos envolvidos como: custos operacionais (hora/máquina, aluguel, taxa de depreciação, etc.), custos de manutenção (hora/manutentor, custos com peças, custos com ferramentas, entre outros) e o mais impactante que é o LUCRO CESSANTE, ou seja, o que a empresa deixou de ganhar com a parada por manutenção corretiva. Todos estes custos impactam no preço final do produto produzido pela empresa, fazendo com que a mesma não seja competitiva. O setor de manutenção tem que ser mais produtivo, para que a empresa também seja mais produtiva e competitiva no mercado de trabalho. Partindo desse ponto, começamos a ver a importância de possuirmos uma visão estratégica quanto ao melhor método de manutenção a ser aplicado, seja manutenção preventiva, manutenção preditiva, manutenção autônoma, plano de inspeção e lubrificação. Depois de definido uma ou mais estratégias de manutenção, temos que monitorar a eficácia dos planos aplicados para que possamos adotar uma melhoria contínua em nossos trabalhos, eis então a importância dos indicadores de performance na manutenção, como indicadores de disponibilidade ou indisponibilidade, MTTR e MTBF. Há muitos outros KPIs que podemos e devemos adotar, mas aqui vamos nos concentrar nos mais usuais que são MTTR e MTBF. Sabemos que MTTR significa Mean Time to Repair (Tempo médio para reparo) onde o mesmo é calculado por: O MTBF significa Mean Time to Between Failure (Tempo médio entre falhas), onde o mesmo é calculado por: Para trabalharmos com estes indicadores devemos ter armazenado todos os históricos de máquina parada, seja por controle de ordens de serviço em papel ou por sistema informatizado, mas que esses dados sejam muito confiáveis, pois nada adianta monitorar um dado suspeito se o seu indicador mostrará também um resultado suspeito. Por isso devemos marcar corretamente as paradas por manutenção, qual a máquina envolvida, qual o modo de falha e principalmente qual foi a causa raiz da falha e o tempo que levou para efetuar o reparo. Com estes dados em mãos, montamos os gráficos para os indicadores de MTBF e MTTR, como mostrarei a seguir: Gráfico 1 - MTBF (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Gráfico 2 - MTTR (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Algumas empresas adotam maneiras diferentes de tratar os valores de MTBF e MTTR, algumas adotam valores mensais independentes e outras fazem uma média do mês atual com os meses anteriores, isso vai variar de acordo com a empresa, mas o importante é possuir dados confiáveis e trabalhar com metas para que o trabalho seja contínuo e perpétuo. Para os profissionais de manutenção acredito que esses gráficos mostrados são bem conhecidos, mas o objetivo deste artigo é mostrar que os valores de MTBF e MTTR são muito mais poderosos do que aparentam. Com eles podemos trabalhar dois itens primordiais na manutenção, são eles: CONFIABILIDADE e MANUTENABILIDADE. A NBR 5462-1994 define confiabilidade como “Probabilidade de um item poder desempenhar uma função requerida, sob dadas condições, durante um dado intervalo de tempo”, ou seja, é a probabilidade de um equipamento ou unidade funcionar normalmente, quando usada de acordo com as condições especificadas por um período de tempo estabelecido, e a mesma é calculada com o valor de MTBF, dada por: Já manutenabilidade ou, de acordo com NBR 5462-1994 o termo mantenabilidade é a “Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.”, ou seja, após ocorrer uma falha, é a probabilidade que um equipamento ou unidade tem de voltar a sua operação normal em um intervalo de tempo definido, e a mesma é calculada com o valor de MTTR, dada por: Com os mesmos valores mostrados nos gráficos anteriores, montarei os gráficos de Confiabilidade e Manutenabilidade: Gráfico 3 – Confiabilidade (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Gráfico 4 – Manutenabilidade (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) De acordo com a média dos valores do Gráfico 1 - MTBF, o Gráfico 3 nos mostra que o equipamento tem 70% de chance de operar durante 40 horas sem apresentar falhas e de acordo com a média dos valores do Gráfico 2 - MTTR, o Gráfico 4 mostra que quando o equipamento apresentar uma falha, ele terá 70% de chance de voltar a operar em até 3 horas. Com esses dados em mãos, tanto a manutenção quanto a produção podem montar estratégias como acumular um estoque de segurança, desviar o fluxo de produção para um equipamento similar, montar um posto avançado de manutenção próximo do equipamento ou linha de produção, enfim, podem ser elaboradas uma ou mais estratégias para que a falha não tenha impacto significativo nos resultados da empresa. Para que sejam elaborados esses gráficos, recomenda-se fazer uma média dos respectivos valores de MTBF e MTTR em um período de tempo, 1 ano ou 6 meses por exemplo, mas que estes dados já estejam sólidos e monitorados há algum tempo, para que a confiabilidade e a manutenabilidade não sejam comprometidos. Os valores mostrados de 70% de confiabilidade e manutenabilidade foram apenas exemplos citados, você poderá trabalhar estes dados de acordo com critérios definidos pela supervisão e gerência da sua empresa. Como podemos observar, os valores de MTBF e MTTR já se mostraram muito mais poderosos do que no começo do artigo, agora cabe a manutenção montar estratégias como Ishikawa, FMEA, PDCA, Kaisen, entre outras, para que os valores sejam melhorados e consequentemente os resultados nos gráficos nos mostrem valores cada vez mais confiáveis e atrativos, melhorando a produtividade e competitividade da manutenção e da empresa no mercado de trabalho.

sexta-feira, 25 de março de 2016

REDUÇÃO DE VELOCIDADES

Creio  que  não será a solução, pois a educação dos motoristas ainda está a desejar.

Caminhão super moderno

terça-feira, 22 de março de 2016

ANALISE SWOT

Análise SWOT – Por que ela é importante para sua empresa? Análise SWOT O planejamento é um grande diferencial para qualquer empresa. Isso porque os gestores que entendem o conceito no qual está inserido seu negócio e possuem o maior volume de informações relevantes têm maiores chances de tomar decisões acertadas, seguindo os melhores caminhos e alcançando os melhores resultados. Nesse sentido, a Análise SWOT desempenha um papel fundamental para os tomadores de decisão. Ela funciona como um guia para posicionar as características específicas da empresa dentro de um contexto, analisando o negócio, o mercado e seus concorrentes. Continue lendo esse artigo e entenda porque você deve fazer sua análise o quanto antes! O que significa SWOT? O termo proveniente do inglês é um acrónimo das palavras Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Algumas empresas e instituições de ensino no Brasil utilizam o acrónimo FOFA para referir-se à mesma técnica. De qualquer maneira, a ideia central da metodologia é que cada uma dessas palavras leve a uma reflexão acerca da empresa e de seu contexto – tanto interno quanto externo –, oferecendo um panorama completo para uma tomada de decisão mais assertiva e inteligente. Análise dos contextos interno e externo Apesar de parecer demasiado simples, a metodologia tem sua eficácia comprovada em inúmeras organizações ao redor do mundo. Talvez, inclusive, sua simplicidade de concepção e execução seja a fonte de tamanho sucesso. Normalmente sua aplicação se divide em duas partes: análise interna e externa. Análise interna – Podemos dizer que interno é tudo aquilo que está sob controle dos gestores, como por exemplo os recursos financeiros, físicos e humanos da empresa. Aqui deve-se buscar as vantagens competitivas do negócio, seus pontos fracos, oportunidades e possíveis ameaças quando comparado aos concorrentes diretos. A compreensão total do contexto interno é fundamental para considerar os fatores externos relevantes à análise. Por isso é indicado que os gestores comecem por aqui antes de seguir para fora dos muros da empresa. Também é interessante que representantes de diferentes setores opinem, a fim de ampliar a análise para além da diretoria. Análise externa – Fatores externos são todos aqueles alheios à vontade dos tomadores de decisão, mas que possuem influência sobre a empresa, seus produtos e mercado de maneira geral. Questões políticas, climáticas e econômicas são consideradas macro-ambientais. Já fornecedores, parceiros e clientes são pontuadas como micro-ambientais. Esses fatores variam de acordo com a realidade de cada negócio, por isso vale ressaltar a importância de realizar uma análise interna eficiente a fim de otimizar tempo e recursos na análise dos fatores externos micro e macro-ambientais. Algumas dicas para uma Análise SWOT eficiente Separamos algumas dicas práticas para que você possa fazer uma Análise SWOT eficiente: #1 – Posicione a análise no tempo. Você está analisando o momento presente ou o futuro da empresa? #2 – Caso sua empresa seja grande e/ou possua diferentes áreas de atuação considere analisar cada uma delas separadamente. #3 – Seus concorrentes são a base de comparação da análise, portanto busque o maior número possível de informações acerca dos principais competidores. #4 – Mantenha a simplicidade. Prefira palavras e termos simples à explicações e análises muito complexas. Isso ajudará a entender melhor o contexto geral. #5 – Lembre-se que essa não é uma análise objetiva. Ou seja, a menos que a informação seja 100% confiável trata-se de informação subjetiva. Lembre-se da ação! De nada adianta investir seu tempo para fazer uma Análise SWOT completa se ela não servir de base para mudanças e melhorias na instituição. Por isso, lembre-se de deixá-la em um lugar visível e desenvolver o hábito de atualizá-la sempre que possível. E você, já tentou fazer uma Análise SWOT em sua empresa? Teve alguma dúvida? Deixe um comentário no post e participe da discussão!

quinta-feira, 3 de março de 2016

COMPETÊNCIAS DO GESTOR DE FROTAS

Competências essenciais para Gestor de Frotas 1. SOFTWARES de Gestão de Frotas, facilitam muito o trabalho de controle da manutenção e da eficiência da frota. Mas, por mais que o programa seja fácil de ser utilizado, ele sozinho não garante uma boa Gestão de Frota. Ele precisa ser utilizado por profissionais qualificados para apresentar resultados satisfatórios. Por isso o Gestor de Frotas é fundamental. Os softwares de gestão de frota jamais poderão substituir o trabalho desse profissional. Os sistemas são ferramentas que potencializam a capacidade desse profissional. Por que ter um Gestor de Frotas é tão importante para a empresa? 2. QUEM É O GESTOR DE FROTAS? O Gestor de Frotas é o responsável por administrar toda a estrutura relacionada à frota da empresa. Ele é o responsável por toda a gestão dos profissionais e dos fornecedores envolvidos nas operações. O Gestor de Frotas analisa, controla e planeja os gastos dos veículos e faz o controle da manutenção e da eficiência da frota. 3. O QUE FAZ O GESTOR DE FROTAS? Um bom Gestor de Frotas é fundamental para o bom desempenho dos veículos como um todo. A seguir, confira as principais competências do Gestor de Frotas que são essenciais para que a frota proporcione um crescimento sustentável para a empresa: 4. 1. GESTÃO DOS CUSTOS E RECEITAS DA FROTA É papel do Gestor de Frotas fazer o controle de todos os gastos e receitas geradas pelos veículos, verificando onde a empresa está gastando mais e de que maneira poderia economizar. Além disso, o Gestor de Frotas deve realizar um planejamento a curto, médio e longo prazo, prevendo quais serão os custos e receitas dos veículos que impactarão o capital da empresa nos próximos meses. 5. 2. CONTROLE E ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL O combustível é um dos principais responsáveis pelos gastos da frota. O Gestor de Frota deve acompanhar e fazer uma média de gasto para cada tipo de veículo. Assim, ele vai conseguir identificar quando um veículo está gastando acima da média, buscando medidas para resolver tal problema. Analisar as atividades da frota e pensar em ações para economia de combustível é papel do Gestor. 6. 3. CONTROLE DOS PNEUS Se um pneu precisa ser trocado no meio de uma operação, isso vai causar estresse, atraso do trabalho, prejuízo e incômodos. O Gestor de Frotas precisa estar sempre atento ao momento certo de realizar a troca de pneus. Para isso, ele deve acompanhar a vida útil dos pneus de cada tipo de veículo e identificar atividades que causam o desgaste acima da média e que podem provocar a antecipação da necessidade de troca. 7. 4. GESTÃO DA MANUTENÇÃO DA FROTA O Gestor de Frotas tem o papel de acompanhar todas as manutenções realizadas nos veículos. Esse controle permite que o Gestor saiba quais são as necessidades mais comuns de cada veículo e consiga identificar manutenções que saem desse padrão. A partir daí, ele pode constatar se há algum fator que está fazendo com que os veículos tenham mais manutenção do que eles geralmente têm, e buscar ações que resolvam esse problema. 8. 5. GESTÃO DA DISPONIBILIDADE DA FROTA Muitas vezes, um veículo está rodando acima da média, enquanto outro está rodando menos. Por meio do controle das atividades da frota como um todo, é o Gestor de Frotas quem irá identificar esses desequilíbrios e distribuir melhor as atividades entre os veículos. 9. 6. GESTÃO DE DOCUMENTOS DA FROTA Entre as atribuições do Gestor de Frotas está a administração e o controle da validade de toda a documentação referente à frota. O Gestor precisa saber quando é o momento certo de fazer a renovação das carteiras dos motoristas, qual é o prazo para pagamento dos IPVAs, entre outros documentos que precisam ser acompanhados frequentemente. 10. 7. PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS As seis funções do Gestor da Frota citadas anteriormente precisam ser exercidas de maneira integrada. Para isso, o Gestor deve criar e gerenciar a padronização de todos os processos da frota. Todos os controles e atividades devem ser realizadas de acordo com o padrão estabelecido pelo gestor. Só assim ele poderá identificar o real custo da frota por Km/rodado e analisar se as operações estão dando lucro ou não. 11. 8. ANÁLISE ESTRATÉGICA Km/rodado, média de manutenção, gastos com combustível, troca de pneus... O que fazer com tantos dados? O Gestor da Frota é o responsável por analisar as atividades da frota, estudar a fundo as operações para desenvolver um planejamento estratégico. A partir das informações dos relatórios de Gestão de Frota, o Gestor poderá avaliar os resultados para tomada de decisão e melhoria contínua. 12. 8.1 ANÁLISE ESTRATÉGICA Essa etapa de análise é muito importante e permeia todas as outras tarefas do Gestor. As ferramentas de Gestão de Frota são muito importantes para isso. Com elas, o Gestor tem agilidade e segurança na alimentação e na análise dos dados. Assim, ganha tempo para fazer uma avaliação minuciosa das informações da frota para montar um planejamento estratégico sólido. Grato Luiz Nélson-Administrador de Empresas, Profissional em Transportes, Logística e Suprimentos

quarta-feira, 2 de março de 2016

IMPORTAÇÃO X EXPORTAÇÃO

A Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do produto ou serviço, que ocorre a partir de procedimentos burocráticos ligados à Receita do país de destino, bem como da alfândega, durante o descarregamento e entrega, que pode se dar por via aérea, marítima, rodoviária ou ferroviária. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado para entrega, chamamos de transporte multimodal. Passo do roteiro: Habilitação Legal A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior constitui condição preliminar para uma empresa efetuar, em seu nome, uma operação de importação. Esta inscrição ocorre automaticamente no registro na primeira operação importação no SISCOMEX, o sistema eletrônico que gerencia os procedimentos administrativos do comércio exterior. É aconselhável que a empresa busque auxílio junto a um despachante aduaneiro. É aconselhável que a empresa altere seus documentos constitutivos, incluindo no objeto social a atividade de importação. Classificação Fiscal da Mercadoria Consultar a tabela aduaneira “TEC – Tarifa Externa Comum” disponível nas Delegacias da Receita Federal para obter o código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) da mercadoria e as alíquotas dos impostos incidentes na sua importação, bem como as possíveis exigências administrativas. Pesquisa de Fornecedores Estrangeiros Pesquisar junto a órgãos e entidades de comércio exterior, os quais fornecem estatísticas e dados comerciais sobre fornecedores no estrangeiro, dentre os quais destacamos: - federações das indústrias (FIESC/Centro Internacional de Negócios); - câmaras de comércio; - embaixadas e consulados de outros países no Brasil; - empresas de consultoria em comércio exterior; - participação em feiras, exposições, seminários e rodadas de negócios; - seções classificadas de revistas setoriais. Contato com o Fornecedor (fatura pro forma) Identificado um possível fornecedor no exterior, contacta-lo via telefone, fax ou Internet (e-mail) objetivando a troca de informações comerciais como preços, condições de venda, formas de pagamento, transporte, dimensões, especificações técnicas, prazos de entrega, etc.. Havendo interesse, o importador poderá solicitar ao seu fornecedor o envio da fatura proforma, documento que formaliza todas estas informações. Licenciamento de Importação (LI) Aceitando a proposta, o importador comunica ao fornecedor o fechamento do negócio e inicia o processo de liberação da mercadoria a ser importada, registrando o Licenciamento de Importação através do SISCOMEX. Neste passo, sugerimos a contratação de um despachante aduaneiro. Embarque da Mercadoria / Contratação de Transporte Somente após a emissão da LI, nos casos em que é exigida, é que poderá o importador autorizar o embarque da mercadoria no exterior. Conforme a condição de venda (Incoterm) utilizada na transação, o importador poderá ser responsável pela contratação e pagamento do frete internacional ou ainda do respectivo seguro, como, por exemplo, é o caso da condição CIF. O frete é contratado junto às companhias transportadoras ou agentes de carga. Uma vez embarcada a mercadoria, o exportador deverá remeter ao importador, dependendo da modalidade de pagamento contratada, os documentos necessários ao desembaraço e posterior liberação da mercadoria na aduana brasileira. São eles, basicamente: o conhecimento de embarque, a fatura comercial, o certificado de origem e ou outros certificados adicionais exigidos pelas autoridades brasileiras. Contratação do Câmbio / Pagamento ao Exportador Ao contratar o câmbio, o importador pagará reais (R$) ao banco local que remeterá moeda estrangeira para o pagamento do fornecedor no país estrangeiro. O momento exato dessa remessa dependerá da modalidade de pagamento tratada entre as partes e do prazo de pagamento pactuado. Liquidação do Câmbio A liquidação do contrato de câmbio dar-se-á com a efetiva remessa da moeda estrangeira ao exterior. Poderá ser pronta (até 02 dias úteis da data do fechamento do câmbio) ou futura (até 360 dias contados da data da contratação do câmbio, porém limitados à data de vencimento da obrigação no exterior). Liberação da Mercadoria / Despacho Aduaneiro Com a chegada da mercadoria no território brasileiro, inicia-se o processo de liberação da mercadoria através do despacho aduaneiro. Trata-se de procedimento fiscal através do qual a autoridade alfandegária autoriza a entrada da mercadoria importada no país, mediante a sua verificação física e documental e o pagamento dos respectivos impostos e taxas aduaneiras. Os principais documentos solicitados para esta verificação são o conhecimento de embarque, a fatura comercial e o licenciamento de importação (LI), nos casos que a lei exige. Emissão da Declaração de Importação (DI) A DI compreende o conjunto de informações fiscais e administrativas correspondentes a uma operação de importação, registradas eletronicamente no SISCOMEX por solicitação do importador. O registro caracterizará o início do despacho aduaneiro de importação e somente será efetivado após verificada a regularidade cadastral do importador, após o licenciamento da operação de importação e a verificação do atendimento às normas cambiais conforme estabelecido pelos órgãos competentes. Processadas estas etapas, a Receita Federal emitirá, via SISCOMEX, o Comprovante de Importação (CI), que comprovará que a mercadoria está liberada para consumo ou comercialização.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Gigantes do Mundo: Transiberiana, a ferrovia mais longa do mundo

Gigantes do Mundo: Transiberiana, a ferrovia mais longa do mundo: Conhecida como Transiberiana, a ferrovia entre Moscou e Vladivostok é a mais longa do mundo com 9.259 km de extensão em sua rota principal c...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2016 - DNIT PARA LIBERAÇÃO DE AET

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES RESOLUÇÃO Nº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2016 O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 24, da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto nº 8.489, de 10 de julho de 2015, publicado no D.O.U. de 13 de julho de 2015 e, CONSIDERANDO a deliberação da Diretoria Colegiada constante no Relato nº 303/2015, incluído na Ata da 47ª Reunião, realizada no dia 22/12/2015, com base em proposição apresentada pela Diretoria de Infraestrutura Rodoviária, e tendo em vista o constante no processo nº 50600.009548/2015-19, resolve: Art. 1º APROVAR as normas de utilização de rodovias federais para transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso e/ou dimensões para o trânsito de veículos especiais. Art. 2º Ficam revogadas as Resoluções DNIT/DIREX nº 11 de 19/10/2004, publicado no D.O.U de 25 de outubro de 2004, Seção 1, páginas 134 à 137; DNIT/DIREX nº 01 de 27/02/2014, publicado no D.O.U de 28 de fevereiro de 2014, Seção 1, página 256 e DNIT/DG nº 01 de 14/08/2014, publicado no D.O.U de 15 de agosto de 2014, Seção 1, página 131. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 30 dias a partir da sua publicação no Diário Oficial da União, revogando-se as disposições em contrário. VALTER CASIMIRO SILVEIRA ANEXOS NORMAS PARA TRANSPORTE DE CARGAS INDIVISÍVEIS E EXCEDENTES EM PESO E/OU DIMENSÕES E PARA O TRÂNSITO DE VEÍCULOS ESPECIAIS EM RODOVIAS FEDERAIS. Capítulo I Das Disposições Preliminares Seção I Introdução Art.1º Esta Resolução regulamenta o uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos, excetuando-se as Combinações Veiculares de Carga - CVC regidas pela Resolução nº 211/2006-CONTRAN, ou outra que venha a substituí-la, e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso e/ou dimensões ao limite estabelecido nas legislações vigentes, para o conjunto de veículo e carga transportada, assim como por veículos especiais, fundamentado nos artigos 21 e 101 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB e Resolução nº 520/2015-CONTRAN, ou outra que venha a substituí-la. Parágrafo único. Esta Resolução aplica-se também às Rodovias Federais operadas sob regime de concessão ou delegação, atendendo-se às disposições dos respectivos contratos de concessão ou convênios de delegação. Art. 2º Para efeito desta Resolução observar-se-ão o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, as normas específicas e, na falta destas, as normas Internacionais pertinentes. Art. 3º Nenhum veículo transportador de carga indivisível, objeto desta Resolução, poderá transitar em Rodovia Federal sem oferecer completa segurança e estar equipado de acordo com o previsto nas normativas citadas no artigo 2º desta Resolução, especialmente quanto à sua sinalização. Seção II Das Definições Art. 4º Para efeito desta Resolução entende-se por: I - carga indivisível é a carga unitária com peso e/ou dimensões excedentes aos limites regulamentares, cujo transporte requeira o uso de veículos especiais com lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção apropriadas. São exemplos de carga indivisível, entre outras: máquinas, equipamentos, peças, pás eólicas, vagões, transformadores, reatores, guindastes, máquinas de uso industrial, na construção e máquinas agrícolas, estruturas metálicas, silos; II - carga composta de mais de uma unidade indivisível é a carga constituída de duas ou mais unidades de cargas indivisíveis; III - carga indivisível unitizada é a carga constituída de mais de uma unidade indivisível, arranjada e acondicionada de modo a possibilitar a movimentação e o transporte como uma única unidade; IV - veículo trator ou de tração é o veículo automotor projetado e fabricado para tracionar ou arrastar veículo (s) reboque (s) e semirreboque (s) e/ou equipamento (s); V - veículo reboque ou semirreboque é o veículo de um ou mais eixos a ser engatado a um veículo trator ou que se apoia ou está ligado por meio de articulação a sua unidade tratora; VI - conjunto Transportador é o veículo ou combinação de veículos, com exceção das Combinações Veiculares de Carga - CVC regidas pela Resolução nº 211/2006-CONTRAN, ou outra que venha a substituí-la, acrescido da carga; VII - comboio é o grupo constituído de 02 (duas) ou mais combinações de veículos transportadores, independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido, separados por uma distância de até 150 m (cento e cinquenta metros); VIII - veículo especial é aquele construído com características específicas, destinado ao transporte de cargas indivisíveis excedentes em peso e/ou dimensões, assim como os dotados de equipamentos para prestação de serviço especializado, que se configurem como carga permanente, tais como: guindastes, máquinas perfuratrizes, usinas ou subestação móveis, semirreboque extensivo, caminhão munk ou guindauto, entre outros; IX - pneumático de base extralarga é o pneu com diâmetro total maior ou igual a 1 metro e largura do pneu maior ou igual a 385mm. Pneus com largura inferior a esse valor são denominados pneumáticos convencionais; X - guindaste é o veículo especial projetado para elevar, movimentar e baixar materiais, podendo ser auto propelido ou montado sobre caminhão; XI - caminhão Munck ou Guindauto é um equipamento com sistema hidráulico para movimentação, içamento, remoção de equipamentos e máquinas, que possui um braço hidráulico telescópico; XII - gôndola, viga, plataforma intermediária, espaçador, "skid", articulados ou não, são acessórios empregados no transporte de cargas indivisíveis superdimensionadas e superpesadas; XIII - linha de eixos é o veículo modular dotado de dois ou mais eixos pendulares com suspensão e direção hidráulicas, formado por quatro, oito, doze ou dezesseis pneumáticos no mesmo alinhamento transverso ao chassi; XIV - módulo hidráulico é o veículo formado por duas ou mais linhas de eixos direcionais, fixadas no mesmo chassi da plataforma de carga, com dispositivo próprio de acoplamento a outros módulos ou acessórios. Considerar-se-á módulo hidráulico com Power Booster - PB, aquele com linha de eixo equipado com tração hidrostática em suas rodas; XV - reboque ou semirreboque modular hidráulico é o veí- culo constituído de um ou mais módulos hidráulicos com eixos direcionais; XVI - veículo Transportador Modular Auto Propelido é o veículo modular com plataforma de carga própria, tendo suspensão e direção hidráulica e conjunto de linhas de eixos direcionais com força motora que propicie circular pelos seus próprios meios; XVII - eixos em tandem são dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, dotados de sistema de equalização de peso entre eles, podendo qualquer deles ser ou não motriz; XVIII - excessos de dimensões (comprimento, largura e altura) são os respectivos excessos de dimensão superiores aos limites máximos admitidos pela legislação de trânsito vigente; XIX - excesso Lateral Direito ou Esquerdo é o excesso da carga em relação ao lado correspondente da carroceria; XX - excesso Longitudinal Dianteiro é o excesso da carga medido a partir do plano vertical do para-choque dianteiro do veículo trator; XXI - excesso Longitudinal Traseiro é o excesso da carga medido a partir do plano vertical transversal que contém o limite traseiro posterior da carroceria; XXII - excesso de peso é o peso bruto por eixo, ou conjunto de eixos, ou ainda Peso Bruto Total Combinado - PBTC e Peso Bruto Total - PBT, que é transmitido ao pavimento, superior aos pesos máximos permitidos nesta Resolução; XXIII - escolta é o acompanhamento e custódia, realizado por empresa de escolta credenciada e/ou pela Polícia Rodoviária Federal, de determinado conjunto veicular ou comboio de veículos, quando excederem os limites de dimensão e/ou peso regulamentado; XXIV - empresa de escolta credenciada é a empresa devidamente credenciada pela Polícia Rodoviária Federal para execução dos serviços de escolta aos veículos transportadores de cargas indivisíveis excedentes em peso e/ou dimensões; XXV - Estudo de Viabilidade Estrutural - EVE é o estudo da capacidade portante das Obras de Arte Especiais - OAE existentes ao longo de determinado itinerário, para fins de viabilização ou não da passagem de Conjunto Transportador com Peso Bruto Total Combinado - PBTC acima de determinados limites. Compreende a análise das características estruturais e do estado de conservação das OAE e, quando for o caso, do seu projeto e memória de cálculo. Do relatório final deverão constar indicações das providências que deverão ser tomadas para possibilitar o transporte; XXVI - Estudo de Viabilidade Geométrica - EVG é o estudo de verificação dos gabaritos verticais e horizontais e intervenções nas rodovias, tais como viadutos, passarelas, túneis, pórticos, curvas e intersecções; XXVII - Laudo Técnico de Acompanhamento - LTA é o documento de responsabilidade da empresa responsável pela elaboração do Estudo de Viabilidade Estrutural - EVE, elaborado com base no acompanhamento técnico do transporte, reportando como foram atendidas as recomendações relacionadas à passagem do conjunto transportador sobre as obras de arte, como as estruturas se comportaram durante a transposição, se houve alguma ocorrência com efeito prejudicial à capacidade portante das Obras de Artes Especiais - OAE, devendo conter o Laudo Técnico de Instrumentação - LTI, quando forem identificadas as necessidades, sugerindo a liberação ou não das obras para um possível novo transporte com carregamento com as mesmas características do transporte em questão; XXVIII - Laudo Técnico de Instrumentação - LTI é o estudo voltado à análise de estruturas de Obras de Artes Especiais - OAE, por meio da instrumentação, voltados a análise das tensões e deformações. Capítulo II Das Condições do Transporte Seção I Dos Veículos, Equipamentos e Cargas. Art. 5º O transporte de carga indivisível deverá ser efetuado em veículos adequados, que apresentem estruturas, estado de conservação e potência motora compatíveis com a força de tração a ser desenvolvida, assim como uma configuração de eixos de forma que a distribuição de pesos brutos por eixo não exceda aos limites máximos permitidos nesta Resolução, observado rigorosamente as especificações do fabricante e/ ou de órgão certificador competente, reconhecido pelo Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO. § 1º No dimensionamento do conjunto transportador, deverá ser considerado o veículo ou combinação de veículos que apresente dimensões finais (largura, altura e comprimento) e distribuição de peso por eixo, dentro do especificado por esta Resolução, bem como, que ofereça as melhores condições para acomodação da carga, apoio e sua fixação, garantindo a segurança na operação do transporte. § 2º Sendo identificado excesso traseiro superior a 1,00m e inferior a 3,00m, quando da acomodação, apoio e fixação da carga, o transporte deverá necessariamente ocorrer em veículo, reboque ou semirreboque compatível com as dimensões da carga, de modo a eliminar o excesso traseiro, salvo se comprovado a inexistência de veículo coadunável. § 3º O veículo trator ou de tração deverá possuir Capacidade Máxima de Tração - CMT igual ou superior ao Peso Bruto Total Combinado - PBTC, observada rigorosamente as especificações do fabricante ou órgão certificador competente reconhecido pelo Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO. § 4º O DNIT poderá exigir a comprovação de potência e a Capacidade Máxima de Tração - CMT do veículo que irá tracionar o conjunto transportador, assim como, o diagrama de carga, do reboque, semirreboque e de acessórios para a realização do transporte, conforme inciso XII do artigo 4º, fornecido pelo fabricante ou pelo órgão certificador competente reconhecido pelo Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO, a critério do DNIT. § 5º O DNIT poderá, no exercício de sua competência, a seu critério, realizar vistoria prévia e aferição de peso dos conjuntos transportadores no transporte de cargas indivisíveis ou veículos especiais para o qual for solicitado a Autorização Especial de Trânsito - AET, de caráter preventivo, buscando-se a integridade dos usuários da via e do pavimento.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

PRNCIPAIS TIPOS DE VAGÕES

Principais tipos de vagão de trem fechados - tanques - gôndolas automoveiros - hoppers - double stacks plataformas - plataformas articuladas Conheça os principais tipos de vagões e suas principais características: Vagão Hopper Fechado em Alumínio
Peso Bruto máximo 130.000 Kg tara 25.000 Kg capacidade de carga 105.000 Kg capacidade volumétrica 135 m3 Truque Tipo Ride Master Utilização Grãos e farelo de soja, milho e Calcário agrícola Vagão Plataforma de Grande Capacidade
Peso Bruto máximo 130.000 Kg tara 35.000 Kg capacidade de carga 95.000 Kg Truque Tipo Ride Master Utilização Containers, semi - Reboques e trilhos Vagão Plataforma Articulado
Peso Bruto máximo 156.000 Kg ( 3 vagões ) tara 36.000 Kg capacidade de carga 120.000 Kg Truque Tipo Ride Control ou barber Utilização Containers e Semi-reboques Vagão Gôndola para Car-Dumpers
Peso Bruto máximo 119.000 Kg tara 20.500 Kg capacidade de carga 98.500 Kg capacidade volumétrica 35 m3 Truque Tipo Ride Control Super Service Utilização Minério de ferro Vagão Tanque para Cimento
Peso Bruto máximo 100.000 Kg tara 25.000 Kg capacidade de carga 75.000 Kg capacidade volumétrica 65 m3 Truque Tipo Ride Control Utilização Cimento a Granel Vagão Tanque de uso geral
Peso Bruto máximo 100.000 Kg tara 30.000 Kg capacidade de carga 70.000 Kg capacidade volumétrica 83.5 m3 Truque Tipo Ride Control ou barber Utilização Gasolina, álcool e diesel

domingo, 17 de janeiro de 2016

Vantagens do cross docking na redução de custos logísticos

Vantagens do cross docking na redução de custos logísticos
Diante do cenário econômico que diariamente estamos acompanhando, vamos precisar neste momento buscar soluções que valorizem a captação de mais capital e menos investimentos para as empresas. Como a condição brasileira de propor soluções demoram a acontecer, empresas tem buscado este ganho através de melhoria do processo logístico. Um destes processos que iremos citar aqui, tem se tornado uma das soluções para se atingir resultado na redução de custos logísticos chamado de cross docking. O cross docking nada mais é que um processo de distribuição em que a mercadoria recebida é redirecionada sem uma armazenagem prévia. O mesmo pode ser definido como uma operação do sistema de distribuição na qual os produtos de um veículo são recebidos, separados, e encaminhados para outro veículo. Isso nos dá uma clara visão de que a sincronização entre o recebimento e a expedição de mercadorias é essencial para a eficiência, podendo ser crítico para a viabilidade do processo, e senão for bem avaliado e administrado, pode gerar ruptura no atendimento de pedidos e consequentemente comprometendo a qualidade no atendimento aos clientes. Veja algumas vantagens: O próprio valor do estoque que pode estar investido rendendo juros e pela disponibilidade do capital; Custos indiretos do estoque: seguros, obsolescência, perdas e outros riscos associados; O planejamento correto permite a gestão de um fluxo constante de carga, representando na prática, um estoque em transito, cujo volume pode ser ajustado à demanda; Este controle prévio previne a ruptura de abastecimento, sem a contrapartida de compras antecipadas, reforçando o caixa; Redução da necessidade de espaço físico para armazenagem e seus custos; Redução dos custos de transporte. A utilização de transporte de carga fracionada permite o compartilhamento de plataformas de carga, gerando ganhos de produtividade; Com um lead time menor, há um maior giro das vendas. Diante das condições impostas ao mercado brasileiro, usar a criatividade será a única forma de buscarmos soluções mais viáveis e que trarão de fato um melhor resultado ao gestores.