quinta-feira, 28 de junho de 2018

GESTÃO DE ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A gestão de estoques é um assunto vital e freqüentemente, absorve parte substancial do orçamento operacional de uma organização. Como eles não agregam valores aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente este sistema será. A eficiência na sua administração poderá criar a diferença com os concorrentes, melhorando a qualidade, reduzindo os tempos, diminuindo os custos entre outros fatores, oferecendo assim uma vantagem competitiva para a própria empresa. É fundamental que as empresas diminuam ao mínimo a quantidade de estoques na cadeia de suprimentos, a fim de obter uma racionalização nos custos de armazenagem e manutenção dos mesmos. Palavras-chave: logística, estoques, sistema. 1. INTRODUÇÃO A logística exerce a função de responder pela movimentação de materiais, no ambiente interno e externo da empresa, desde a chegada da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente. Suas atividades podem ser distribuídas da seguinte forma: Atividades primárias: essenciais ao cumprimento da função logística, contribuem com o maior montante do custo total da logística. Transportes: refere-se aos meios utilizados para movimentar os produtos até os clientes: via rodoviária, ferroviária, aeroviária e marítima. O gerenciamento desta atividade é de grande importância, em virtude do peso deste custo em relação ao total do custo da logística. Gestão de estoques: dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade, é necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda. Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes: Atividades secundárias: exercem a função de apoio às atividades primárias na obtenção de níveis de bens e serviços requisitados pelos clientes: a. Armazenagem: envolve as questões relativas ao espaço necessário para estocagem dos produtos. b. Manuseio de materiais: refere-se à movimentação dos produtos no local de armazenagem. c. Embalagem de proteção: sua finalidade é proteger o produto. d. Programação de produtos: compreende programar, quando da necessidade de produção e seus respectivos itens da lista de materiais. e. Manutenção de informação: exige uma base de dados para o planejamento e o controle da logística. É por meio da gestão adequada das atividades primárias com as atividades de suporte que a logística empresarial vai atender ao objetivo de proporcionar ao cliente produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades. É pela coordenação coletiva e cuidadosa dessas atividades relacionadas com o fluxo de produtos e serviços que a empresa obtém ganhos significativos como redução dos estoques, do tempo médio de entrega, da produtividade, etc. A logística procura agrupar as diversas atividades da empresa relacionadas aos processos de produção e distribuição de seus produtos aos clientes e consumidores finais. Esse agrupamento permite à empresa melhor controle e maior integração dos diferentes departamentos, que originalmente tinham visão limitada de sua área de atividade. Muitas vezes, prevalecem os interesses individuais, não importando o envolvimento que cada departamento tem sobre a distribuição dos produtos finais e conseqüentes influência em toda a empresa. A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização e controles efetivos às atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. A logística é um assunto vital à competitividade das empresas nos dias atuais, podendo ser um fator determinante do sucesso ou fracasso das empresas. A logística integrada irá demandar a ótima administração, para que as empresas se tornem mais competitivas, tenham sistemas logísticos mais eficientes e eficazes, proporcionando melhor padrão de vida para todos e tornando-se, dessa forma, vital para a economia e para a empresa como uma entidade individual. Em sua evolução histórica, a logística tem dispensado tratamento fragmentado às várias atividades de movimentação de materiais e informações nas empresas. No entanto, todas essas atividades procuravam contribuir com a melhoria dos fluxos ao longo de toda a organização, assim como, melhorar os principais vínculos com fornecedores e clientes. A necessidade de compatibilizar todas as atividades para atingir o objetivo desejado permitiu que por si só elas fossem integrando-se umas as outras. A primeira integração parcial se originou de dois grandes subsistemas: o de materiais e o de distribuição física, ficando claro que a logística significa, essencialmente, planejamento e gestão de fluxos. Fluxos físicos e informacionais. E numa óptica de fluxos, as atividades logísticas, em seu conjunto, percorrem toda a cadeia de abastecimentos origem-destino. Assim, se por um lado, é evidente que existem realidades empresariais diversas, destaque-se as do produtor, do distribuidor e do prestador de serviços, por outro lado, fica clara a necessidade de uma visão global de toda a cadeia de abastecimento. O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode ser classificado em várias fases, de acordo com o grau de inter-relação existente entre diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia na fase em que a empresa trata os problemas logísticos somente na óptica interna, passa em seguida pelos primeiros passos rumo à integração empresa-cliente, progride posteriormente em direção ao tratamento integrado empresa fornecedor e atinge, finalmente, a fase da logística integrada que é a tendência atual, a procura de uma forma mais rentável e racional de distribuição dos produtos, não somente no aspecto interno, como também da integração com o ambiente externo. Considerando que, a importância empresarial está em estudar como a distribuição pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, existe o interesse de que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem. Não podemos esquecer, porém, que temos o problema de os consumidores não residirem próximo às localidades onde os produtos se encontram. A logística empresarial está composta por um número de organizações e indivíduos que se encarregam de levar os produtos ou serviços ao local onde o comprador potencial se encontra, em tempo e momento convenientes, ao menor custo possível a esses compradores e em condições de transferir a posse. Essas vias são parte de um sistema complexo que tem envolvimento com forças sociais e culturais para que possa existir troca de consumo. Com a logística, as empresas passam a contar com uma ferramenta precisa para medir os reflexos de um bom planejamento na distribuição de suas mercadorias, tanto no que se refere aos aspectos externos, consumidores e fornecedores, quanto a seu aspecto interno, fluxo de materiais e armazenamento físico de matéria-prima e produtos acabados. Assim, esta ferramenta permite que as empresas tenham a possibilidade de reduzir custos e, conseqüentemente, aumentar sua competitividade diante dos concorrentes, nesta nova realidade de mercado globalizado, em que fatores como redução de custos são primordiais para a continuidade das empresas. A logística na empresa é um assunto vital, exercendo uma função de estudar as formas de como a administração pode obter cada vez mais eficácia/eficiência nos seus serviços de distribuição aos clientes e consumidores, levando em consideração planejamento, organização e controles efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. A logística representa um fato econômico em virtude da distância existente tanto de recursos (fornecedores), como de seus consumidores, e esse é um problema que a logística tenta superar. Isto é, se ela conseguir diminuir o intervalo entre sua produção e a demanda, fazendo com que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem, fica comprovado que ambas só têm a ganhar. Em virtude de nosso ambiente estar em processo acelerado de constantes mudanças, em razão dos avanços da tecnologia, alterações na economia e em outros fatores, a empresa tem que se adaptar a todo instante às novas realidades, colocando à prova seu desempenho e procurando sempre superar uma nova ordem das coisas (nova visão empresarial). Com isso, a logística gera um ambiente competitivo e somente sobreviverá quem seguir as regras dos outros. 2. ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES 2.1. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS NA EMPRESA A Administração de Materiais na empresa é um conjunto de atividades com a finalidade de assegurar o suprimento de materiais necessários ao funcionamento da organização, no tempo correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor preço. Antes do tempo correto, ocasiona estoques altos, acima da necessidade da empresa. Após o tempo correto, ocasiona falta de material para o atendimento das necessidades. Além da quantidade necessária, representam imobilizações em estoque ocioso. Sem atributos de qualidade, acarreta custos maiores e oportunidades de lucros não realizados. Aquém da quantidade necessária, podem levar a insuficiência de estoque. 2.2. IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE MATERIAIS O grau de importância de um órgão de material está diretamente relacionado com o ramo de atividade da empresa. Porém, podemos garantir que a referida área sempre estará presente, pois qualquer atividade requer materiais e serviços. Em geral, no comércio, o envolvimento com materiais atinge de 70 a 85% do orçamento, na indústria entre 50 a 65%, e em prestadora de serviços está entre 10 a 15%. As principais atribuições da área de materiais são: Administração de estoques • Controle das compras pendentes de entrega. • Determinação dos níveis de estoques. • Estudos dos métodos de re-suprimento. • Classificação de materiais. • Controle físico dos materiais. Administração de compras • Processo de compra. •Negociações. • Diligenciamento de compras. • Cadastro do fornecedor. Administração física • Recebimento e expedição de materiais. • Movimentação de materiais. • Armazenagem. • Alienação de materiais. 2.3. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL Podemos ter o sistema de materiais, decomposto em vários subsistemas, tais como: • Gestão de estoques: Responsável pela gestão econômica dos estoques, através do planejamento e da programação da compra de material. • Classificação de material: Responsável pela identificação (especificação), codificação e cadastramento de todos os materiais; • Cadastramento de fornecedores: Encarregado da pesquisa de mercado e do cadastramento dos fornecedores. • Aquisição: Responsável pela gestão, negociação e contratação de compras de material através do processo de licitação. • Diligenciamento: Responsável pelo acompanhamento do fornecimento de compras. • Movimentação de materiais: Responsável pela seleção de equipamentos e formas de movimentação de materiais dentro da empresa. • Armazenagem: Encarregados pela gestão física de materiais, compreendendo a guarda, preservação, embalagem, expedição e recepção dos materiais. • Inspeção de recebimento: Encarregado da verificação física e documental do recebimento do material podendo verificar os atributos qualitativos exigidos pela empresa. • Alienação de material: Responsável pelo estudo e proposição de alienação (venda, doação, permuta de itens obsoletos e irrecuperáveis à organização). • Padronização e normalização de material: Cabe a obtenção do menor número de variedades existentes de determinado tipo de material. Por meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas para redução de estoques. 2.4. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS A classificação de materiais visa a identificação, codificação e catalogação de todos os itens de material da empresa atuante. Portanto, como uma função meio destinada ao apoio das demais atividades de suprimento. O sistema de classificação é primordial para qualquer área de material, pois sem ele, não pode existir um planejamento eficiente de estoques, aquisições corretas de material e procedimentos adequados nas atividades de armazenamento. A classificação não deve gerar confusões, ou seja, um produto não pode ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo este semelhante. Deve haver um material para cada código, e somente um. Deve haver um código para cada material e somente um. Identificação do material A identificação do material pode ser feita através dos modelos descritivo e referencial. Método de identificação descritivo: Procura na descrição detalhada do item do material, apresentar todas as particularidades ou características que individualizem o material, independentemente das referências do fabricante ou comercial. Procura atribuir uma nomenclatura padronizada aos itens de material. A identificação detalhada apresenta a seguinte composição: • Descrição padronizada Nome básico: É a denominação mais elementar de um item de material, constituindo-se no primeiro elemento a ser definido para sua identificação. Nome modificador: É a designação adicional empregada para distinguir itens do material possuidores de mesmo nome básico. • Descrição técnica É um complemento da descrição padronizada, compreendendo dados relativos aos aspectos físicos, químicos, elétricos e construtivos do item do material. • Descrição auxiliar Refere-se à complementação da identificação do item do material podendo conter informações de aplicação, embalagem unidade de fornecimento, permutabilidade, etc. Método de identificação referencial Empregado em situações que são desnecessários maiores detalhamentos na identificação de material, sendo suficiente à referência ou código do fornecedor (fabricante) para sua caracterização e individualização. 2.5. GESTÃO DE ESTOQUES “Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pego com algum estoque. É uma frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. Portanto, é importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados”. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial SP: Atlas, 1993. Razões para manter estoque A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição. Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja: • Melhoram o nível de serviço. • Incentivam economias na produção. • Permitem economias de escala nas compras e no transporte. • Agem como proteção contra aumentos de preços. • Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de resuprimento. • Servem como segurança contra contingências. Abrangência da Administração de Estoques A administração de estoques é de importância significativa na maioria das empresas, tanto em função do próprio valor dos itens mantidos em estoque, associação direta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma como as contas a receber, os níveis de estoques também dependem em grande parte do nível de vendas, com uma diferença: enquanto os valores a receber surgem após a realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos antes das realizações das vendas. Essa é uma diferença crítica e a necessidade de prever as vendas antes de se estabelecer os níveis desejados de estoques, torna sua administração uma tarefa difícil. Deve se observar também que os erros na fixação dos níveis de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham sido sub-dimensionados) ou a custos de estocagem excessivos (caso tenham sido superdimensionados), residindo, portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a importância da sua administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam disponíveis quando necessários para manutenção do ritmo de produção, ao mesmo tempo em que os custos de encomenda e manutenção de estoques sejam minimizados. Os estoques podem ser classificados de três formas: estoques de matérias primas, estoques de produtos de processo de produtos e estoques de produtos acabados. A razão para manutenção de estoques depende fundamentalmente da natureza desses materiais. Para manutenção dos estoques de matérias primas, são utilizadas justificativas como a facilidade para o planejamento do processo produtivo, a manutenção do melhor preço deste produto, a prevenção quanto à falta de materiais e, eventualmente, a obtenção de descontos por aquisição de grandes quantidades. Essas razões são contra-argumentadas de várias formas. Atualmente, as modernas técnicas de administração de estoques, o conceito do “Supply Chain Management” que ajuda a reduzir custos, representam alternativas eficientes para evitar-se falta de materiais. Adicionalmente, a realização de contratos futuros pode representar um instrumento eficiente para proteger a empresa de eventual oscilação de preços de seus insumos básicos. Para manutenção de estoques de materiais em processos, justifica-se a maior flexibilidade do processo produtivo, caso ocorra interrupção em alguma das linhas de produção da empresa. Obviamente, essa questão deve ser substituída pela adoção de processos de produção mais confiáveis, para evitar a ocorrências destas interrupções. A manutenção de estoques de produtos acabados é justificada por duas razões: garantir atendimentos efetuados para as vendas realizadas e diminuir os custos de mudança na linha de produção. Técnicas de Administração de estoques CURVA ABC Segrega os estoques em três grupos, demonstrando graficamente com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades, sendo assim materiais “classe A” representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total, “classe C” a maioria da quantidade total e a minoria do valor total, “classe B” valores e quan- tidades intermediárias. O controle da “classe A” é mais intenso e o controle da “classe B e C” menos sofisticados. MODELO DE LOTE ECONÔMICO Permite determinar a quantidade ótima que minimiza os custos totais de estocagem de pedido para um item do estoque. Considerando os custo de pedir e os custos de manter os materiais. Sendo os custos de pedir, os fixos, administrativos ao se efetuar e receber um pedido e o custo de manter são os variáveis por unidade da manutenção de um item de estoque por um determinado período (custo de armazenagem) segundo, “oportunidade” de outros investimentos. custo total = custo de pedir + custo de manter. PONTO DE PEDIDO Determina em que ponto os estoques serão pedidos levando em consideração o tempo de entrega dos principais itens. ponto de pedido = tempo de reposição em dias x demanda diária 3. SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE ESTOQUES Os Sistemas básicos utilizados na administração de estoques são: 1. FMS (Flexible Manufacturing System) Nesse sistema, os computadores comandam as operações das máquinas de produção e, inclusive, comandam a troca de ferramentas das operações de manuseio de materiais, ferramentas, acessórios e estoques. Pode-se incluir no software módulos de monitoração do controle estatístico da qualidade. Normalmente, é aplicado em fábricas com grande diversidade de peças de produtos finais montados em lotes. Podemos destacar entre as vantagens do FMS, as seguintes: • Permite maior produtividade das máquinas, que passam a ter utilização de 80% a 90% do tempo disponível. • Possibilita maior atenção aos consumidores em função da flexibilidade proporcionada. • Diminui os tempos de fabricação. • Em função do aumento da flexibilidade, permite aumentar a variedade dos produtos ofertados. 2. MRP-Material Requirement Planing O MRP é um sistema completo para emitir ordens de fabricação, de compras, controlar estoques e administrar a carteira de pedidos dos clientes. Opera em base semanal, impondo com isso uma previsão de vendas no mesmo prazo, de modo a permitir a geração de novas ordens de produção para a fábrica. O sistema pode operar com diversas fórmulas para cálculo dos lotes de compras, fabricação e montagem, operando ainda com diversos estoques de material em processo, como estoque de matérias primas, partes, submontagens e produtos acabados. A maior vantagem do MRP consiste em utilizar programas de computadores complexos, levando em consideração todos os fatores relevantes para conseguir o melhor cumprimento de prazos de entrega, com estoques baixos, mesmo que a fábrica tenha muitos produtos em quantidade, de uma semana para outra. Um ponto fundamental para o correto funcionamento do sistema é a rigorosa disciplina a ser observada pelos funcionários que interagem com o sistema MRP, em relação à informação de dados para computador. Sem essa disciplina, a memória do MRP vai acumulando erros nos saldos em estoques e nas quantidades necessárias. 3. Sistema Periódico A característica básica deste sistema é a divisão da fábrica em vários setores de processamento sucessivo de vários produtos similares. Cada setor recebe um conjunto de ordens de fabricação para serem iniciados e terminados no período. Com isso, no fim de cada período, se todos os setores cumprirem sua carga de trabalho, não haverá qualquer material em aberto. Isso facilita o controle de cada setor da fábrica, atribuindo responsabilidades bem definidas. Esse sistema com período fixo é antigo, mas devido às suas características, não se tornou obsoleto face aos sistemas modernos, nos quais é possível à adoção de períodos curtos, menores que uma semana. 4. OPT-Optimezed Production Technology O sistema OPT foi desenvolvido com uma abordagem diferente dos sistemas anteriores, enfatizando a racionalidade do fluxo de materiais pelos diversos postos de trabalho de uma fábrica. Os pressupostos básicos do OPT foram originados por formulações matemáticas. Nesse sistema, as ordens de fabricação são vistas como tendo de passar por filas de espera de atendimento nos diversos postos de trabalho na fábrica. O conjunto de postos de trabalho forma então uma rede de filas de espera. O sistema OPT usa um conjunto de coeficientes gerenciais para ajudar a determinar o Lote ótimo para cada componente ou submontagem a ser processado em cada posto de trabalho. Muita ênfase é dedicada aos pontos de gargalo da produção. 5. Sistema KANBAN-JIT O sistema Kanban foi desenvolvido para ser utilizado onde os empregados possuem motivação e mobilização, com grande liberdade de ação. Nessas fábricas, na certeza de que os empregados trabalham com dedicação e responsabilidade, é legítimo um trabalhador parar a linha de montagem ou produção porque achou algo errado, os empregados mantém-se ocupados todo o tempo, ajudando-se mutuamente ou trocando de tarefas conforme as necessidades. O sistema Kanban-JIT é um sistema que “puxa” a produção da fábrica, inclusive até o nível de compras, pelas necessidades geradas na montagem final. As peças ou submontagens são colocadas em caixa feitas especialmente para cada uma dessas partes, que, ao serem esvaziadas na montagem, são remetidas ao posto de trabalho que faz a última operação a essa remessa, que funciona como uma ordem de produção. Em suma, o controle de estoques exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa. Eles absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras. Portanto, aumentar a rotatividade do estoque auxilia a liberar ativos e economiza o custo de manutenção e controle que podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, conforme mencionado anteriormente. Este efeito será ilustrado no item 4, através do caso prático da Toyota. 4. CASO PRÁTICO – SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Durante décadas, os Estados Unidos baixaram custos produzindo em massa um menor número de tipos de carros. Era um estilo de trabalho americano, não japonês. O problema da Toyota era como cortar custos e, ao mesmo tempo, produzir pequenas quantidades de muitos tipos de carros. Com a finalidade de alcançar esse objetivo iniciou-se a elaboração do “Just-in-time” que significa, – processo de fluxo; as partes corretas necessárias à montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e somente na quantidade necessária. Uma empresa que estabeleça esse fluxo integralmente pode chegar a estoque zero. Observando-se sob o ponto de vista de gestão, esse é um estado ideal, entretanto, um produto feito com milhares de componentes, o número de processos envolvidos é enorme. Obviamente que, é muito difícil aplicar o “just-in-time” ao plano de produção de todos os processos de forma ordenada. Freqüentemente, é usada a palavra “eficiência” ao falar sobre produção, gerência e negócio. Eficiência nas empresas, em geral, significa redução de custos. Na Toyota como em todas as indústrias manufatureiras, o lucro só pode ser obtido com a redução de custos. Quando se aplica princípio de custos, preço de venda = lucro + custo real, passa-se ao consumidor a responsabilidade do custo. Este princípio não tem lugar na atual indústria competitiva. Estabelecer um fluxo de produção e manter um constante suprimento externo de matérias-primas para as peças serem usinadas, era o modo pelo qual o Sistema Toyota, ou japonês de produção seria operado. Foi necessário efetuar um “trabalho de campo” com os fornecedores externos, primeiro verificando as necessidades e depois se conseguindo uma produção nivelada, conforme a situação, discutindo a cooperação do fornecedor em termos de mão-de-obra, materiais e dinheiro. Esse processo foi lento, pois foi necessária uma revolução de consciência; um industrial pode se inquietar com a sobrevivência nesta sociedade competitiva sem manter alguns estoques de matérias-primas, produtos semi-acabados e produtos prontos. Este tipo de estocagem, contudo, já não é mais prático. A sociedade industrial deve desenvolver coragem, ou melhor, bom senso, e buscar apenas o que é necessário, quando for necessário e na quantidade necessária. Normalmente, numa empresa o QUÊ, o QUANDO e o QUANTO são estabelecidos pela seção de planejamento de produção. Quando esse sistema é utilizado, o “QUANDO” é determinado arbitrariamente e as pessoas pensam que estará tudo bem se as peças chegarem a tempo ou antes, teremos um problema, a palavra just (apenas) em “just-in-time” (apenas a tempo) significa exatamente isso, se as peças chegarem antes que sejam necessárias e não no momento exato que são necessárias, o desperdício não poderá ser eliminado. No sistema Toyota de Produção, o método de trabalho utilizado para atingir o “Just-in-time” é o “Kanban”. O “kanban” impede totalmente a superprodução, como resultado, não há necessidade de estoque extra e não há necessidade de depósito. No quadro a seguir, será demonstrado, as funções e regras de utilização do “kanban”: Funções do “Kanban” Regras para Utilização 1) Fornecer informação sobre 1) O processo subseqüente apanha o apanhar ou transportar número de itens indicados pelo “kanban” no processo precedente 2) Fornecer informação sobre a produção. 2) O processo inicial produz itens na quantidade e seqüência indicadas pelo “kanban”. 3) Impedir a superprodução e o 3) Nenhum item é produzido ou transporte excessivo transportado sem um “kanban”. 4) Servir como ordem de fabricação 4) Serve para afixar uma “kanban” às afixada às mercadorias. mercadorias. 5) Impedir produtos defeituosos pela 5) Produtos defeituosos não são identificação do processo que os produz. enviados para o processo seguinte. O resultado é mercadorias 100% livres de defeitos. * OHNO, Taiichi, O Sistema Toyota de Produção, Bookman 1997. A primeira e segunda regras do kanban é que este serve como um pedido de retirada, um pedido de transporte e como uma ordem de fabricação. A regra três do kanban proíbe que se retire qualquer material ou que produza qualquer mercadoria sem um “kanban”. A regra quatro requer que um “kanban” seja afixado às mercadorias. A de número cinco exige produtos 100% livres de defeitos ou seja, não envie peças defeituosas para o processo subseqüente. O “kanban” é sempre movido juntamente com as mercadorias necessárias e assim se torna uma ordem de fabricação para cada processo. Dessa forma, pode-se evitar a superprodução, que é a maior perda na produção. Os Processos de produção não precisam de estoques adicionais. Assim, se o processo anterior gerar peças defeituosas, o processo seguinte deve parar a linha. Todos vêem quando ocorre esta falha e a peça defeituosa é levada de volta ao processo anterior. É preciso um grande esforço para praticar todas as regras, discutidas acima. Introduzir este processo sem efetivamente praticar essas regras, não trará nem o controle esperado, nem a redução de custos. Assim, uma introdução parcial do “kanban” traz uma centena de malefícios sem qualquer ganho. A seguir, compara-se o Sistema Ford com o sistema Toyota; ao se fazer grandes lotes de uma única peça, isto é, produzir uma grande quantidade de peças sem uma troca de matriz, é ainda hoje uma regra de consenso de produção. Esta é a chave do sistema de produção em massa planejada, tem o maior efeito na redução de custos. O sistema Toyota de Produção toma o curso inverso. Na Toyota a base é a produção em pequenos lotes e troca rápida de ferramentas. O sistema Ford advoga grandes quantidades e produz muito inventário. Por contraste, o Sistema Toyota trabalha com a premissa de eliminar totalmente a superprodução gerada pelo inventário e custos relacionados a operários, propriedades e instalações necessárias a gestão do inventário. Para conseguir praticar o sistema “kanban”, segundo o qual, o processo posterior vai até um processo anterior para retirar peças necessárias apenas a tempo. Para ter certeza de que o processo anterior produz somente tantas peças quanto foram apanhadas pelo processo posterior, os operários e o equipamento em cada processo de produção devem estar capacitados a produzir o número de peças necessárias, quando forem necessárias. Entretanto, se o processo posterior varia sua tomada de materiais em termos de tempo e quantidade, o processo anterior deve estar preparado para ter disponível a quantidade máxima possivelmente necessária na situação de flutuação. Este é, obviamente, um desperdício que aumenta muito os custos. A eliminação total de desperdício é a base do Sistema Toyota de Produção. Conseqüentemente, a sincronização da produção é praticada com rigidez e a flutuação é nivelada ou suavizada. Os tamanhos dos lotes são diminuídos e o fluxo contínuo de um item em grande quantidade é evitado. Por exemplo, não se consolidou toda produção do Corona durante a manhã e a produção do Carina durante a tarde. Os Coronas e Carinas são produzidos numa seqüência alternada. Em resumo, onde o Sistema Ford tem a fixa idéia de produzir em uma só vez, boa quantidade do mesmo item, o Sistema Toyota sincroniza a produção de cada unidade. A idéia por trás desta abordagem é a de que no mercado cada consumidor adquire um carro diferente e, assim na fabricação, os carros devem ser feitos um por vez. Mesmo no estágio de produção de peças, cada peça é produzida uma por vez. A General Motors, a Ford e os fabricantes de carros europeus têm aperfeiçoado e refinado seus processos de produção a seu modo. Contudo, eles não têm tentado a sincronização da produção, que a Toyota vem trabalhando para alcançar. A grande pergunta é: Qual sistema encontra-se em uma posição superior, o da Ford ou da Toyota? Como ambos são aperfeiçoados e inovados diariamente, não se pode estabelecer uma conclusão. Entretanto, como método de produção para períodos de baixo crescimento, o Sistema Toyota é mais adequado. É de grande importância para a logística integrada o estudo do sistema Toyota de Produção, porém quando é feita uma analogia do sistema logístico japonês, com o sistema logístico brasileiro, verifica-se que se está muito aquém de alcançar esta realidade. Observe-se que, exceto quanto às empresas automobilísticas que praticamente estabelecem regras para que seja atingido o objetivo de sua logística de estoques, dificilmente consegue-se verificar um grau de integração logística tão elevado como o japonês, é claro que, esse sistema foi sendo desenvolvido ao longo do tempo e que também será possível se desenvolver um sistema tão eficiente, ou até melhor que esse e de acordocom a necessidade brasileira. As empresas estão se modernizando para continuar competindo, e isso envolve diretamente a logística de estoques, pois é um dos fatores primordiais para a redução de custos das empresas e também neste ambiente competitivo, a busca por uma posição única e sustentável, assim como a busca da maior eficácia operacional, através da LOGÍSTICA e do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento, fazem parte da estratégia de toda empresa que queira ser lucrativa a longo prazo. CONCLUSÃO O gerenciamento dos estoques nas empresas é fundamental para a diminuição dos custos. Estoques elevados e precariamente administrados são fatores que oneram o preço final dos produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro das empresas. A competitividade das empresas no mundo globalizado exige uma correta manutenção deste ativo, sendo fundamental manter apenas as quantidades necessárias para a produção. A correta gestão de estoques na cadeia de suprimentos não pode ser efetuada isoladamente, algumas medidas de controle de produção podem ser implementadas pela empresa, porém é fundamental que a cadeia de suprimentos esteja no mesmo nível de evolução, e, a relação cliente fornecedor tenha um sincronismo total. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOBAYASHI, Shun’ichi. Renovação da logística: como definir estratégias de distribuição física global. SP: Atlas, 2000. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. HONG, Yuh Ching. Gestão de Estoques na cadeia Logística Integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção. Bookman 1997. Autor: Luiz Carlos Nelson da Silva, administrador de empresas, Pós-Graduado em Gestão de Estoques

EXCELÊNCIA NAS ENTREGAS DOS PRODUTOS ACABADOS

A rotina diária de entregas, exige um trabalho de controle e padronização nos processos, com isso elaborei a planilha a seguir: "Controle de Liberação de Produtos Acabados" Você conseguirá obter informações de extrema importância no fluxo diário da expedição de produtos acabados. Como por exemplo: 01 - Prévia: rota, Nº do Pedido, Cód. Cliente. 02 - Cadastro do Motorista. 03 - Cadastro do Cliente. 04 - Preenchimento de datas. 05 - Litragem e quantidade dos produtos acabados. 06 - Impressão da listagem. 07 - Tabrotas. Segue Link da Planilha: https://www.dropbox.com/s/95zd745pvwtcw7y/Planilha%20Controle%20de%20Entrega%20com%20Filtro.xlsm?dl=0

OS MODAIS E SUA CUBAGEM

Cada modalidade de transporte possui seu próprio fator de cubagem. Como são equipamentos diferentes sua capacidades de carga e volumes também diferentes: Cubagem sem mistério Todo segmento possui um vocabulário ou jargão próprio – não seria diferente no setor logístico. Transportadoras, empresas de carga, operadores logísticos e até clientes desses grupos utilizam linguagem própria na hora de transportar. Um termo bastante comum utilizado (mas que ainda gera dúvidas) é a cubagem. O termo se refere a um cálculo matemático relativamente simples, que visa à otimização do uso da capacidade de carga de carretas e caminhões, tanto em termos de peso total quanto em termos de volume de mercadorias transportado. Custo versus espaço A cubagem é uma variável importante no que se refere a custos de transporte no segmento logístico. Por questões de espaço ocupado, cargas de peso completamente diferente podem ter, eventualmente, custos de frete praticamente idênticos. Isso porque, se considerarmos a grande maioria dos bens transportados, capacidade em termos de peso geralmente não consiste em um problema maior, no segmento rodoviário – o mesmo não se diz do espaço. Agora pensemos em termos de otimização – tanto do espaço, quanto do peso. Caso uma transportadora vencesse um contrato para transportar as mesmas 20 toneladas de chumbo e 20 toneladas de algodão, por intermédio de cálculos de cubagem, o mais correto seria efetuar diversas viagens com carga mista – parte de chumbo e parte de algodão. Assim, seria possível ocupar o volume total das carrocerias em praticamente todas as viagens, sem que houvesse sobrepeso ou desperdício. Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística recomenda que as tarifas-base por tonelagem sejam estipuladas levando em conta cargas com densidade que permita ao caminhão atingir seu limite de peso bruto sem que seja ultrapassada a capacidade de acomodação em termos volumétricos. Em outras palavras, impedindo que circulem caçambas abarrotadas e com material transbordando. Antes que possamos chegar à fórmula matemática para o cálculo da cubagem em cargas, é necessário entender um dos fatores dessa equação – o chamado fator de cubagem. Esse número é uma constante, sempre aplicadas nos cálculos de cubagem, e definido segundo o que seria o peso “ideal” para um volume equivalente a um metro cúbico transportado. A convenção estipula um fator de cubagem de 300 kg por metro cúbico – e esse número figura na equação, na hora de calcular. Sem muitas complicações, a fórmula para o cálculo da cubagem considera as três dimensões da carroceria – altura, largura e comprimento – e também o fator de cubagem mencionado acima. No caso de cargas fracionadas, também é considerado o número de unidades na equação: ALTURA x LARGURA x COMPRIMENTO x (UNIDADES, SE NECESSÁRIO) x 300 (FATOR DE CUBAGEM) Por exemplo, se precisarmos transportar 80 caixas de 10cm x 10cm x 10cm, cada uma com 1kg, poderíamos na verdade negociar uma tarifa bem mais vantajosa, levando em conta o peso individual do material. Apesar de contar com uma carga de 80kg, em termos “ideais” estaríamos ocupando apenas o equivalente a 24kg de carga no fator de cubagem, aplicando a fórmula: 0,1 x 0,1 x 0,1 x 80 x 300 = 24KG Claro que nem sempre o cliente terá a vantagem – cargas leves em grandes volumes irão implicar em um efeito inverso após a aplicação da cubagem. Por isso, para empresas que necessitam de transporte frequente para materiais de maior volume, mas relativamente leves, o melhor é optar pela negociação de contratos de longo prazo e prestação de serviços, ao invés de negociar individualmente cada viagem
O motorista preventivo, como você sabe, é basicamente um cidadão que assume uma atitude no trânsito. Essa atitude o deixa preparado para prevenir acidentes e, principalmente, situações de risco. Mas, como tudo na vida, a intenção é só o começo. O motorista preventivo tem que se preparar para o trânsito, obedecendo a alguns princípios importantíssimos. Estamos falando dos cinco elementos da direção preventiva: CONHECIMENTO, ATENÇÃO, PREVISÃO, DECISÃO E HABILIDADE. 1.CONHECIMENTO: Você conhece os passos para fazer uma ultrapassagem segura. Isso exige muito mais do que a boa e tranquilidade no momento. Você conhece com segurança as regras e regulamentos do trânsito. Um bom motorista prático é, também, aquele que sabe que a habilidade, sem o conhecimento da lei, pode ajudar muito pouco. “Conhecimento da leis e direitos..... das técnicas.... da realidade onde você vai dirigir....Este é o ponto de partida para uma condução segura”. 2.ATENÇÃO: Vamos considerar que, no seu dia a dia, você passe duas horas ao volante do seu veiculo. Isso é muito ou pouco. Na verdade depende da cidade e do nível de utilização do mesmo. Uma pergunta, no entanto, é fundamental. “Enquanto está ao volante, de quantos minutos de atenção você pode dispor ao se distrair”. No trânsito, distrair-se é entregar o controle do seu carro, A quem. A outro motorista, ao acaso, ao inesperado. O motorista preventivo está sempre atento ao que ocorre à sua volta: às condições de tráfego, ao limite de velocidade da via, ao modo de dirigir dos outros, etc. Dirigir um veiculo exige atenção constante para prevenir acidentes. 3.PREVISÃO: Prever é tomar cuidados antecipados. É se prevenir contra situações de perigo que podem acontecer agora ou daqui a algum tempo. Se você pode prever o que pode acontecer em uma viagem e se prepara para isso, você faz uma previsão mediata. Se você enfrenta uma rotina do trânsito e antecipa uma possível situação de perigo, esta é uma previsão imediata. “Um motorista habilidoso mas cuidadoso poderia se esquecer de verificar a parte elétrica do seu carro antes de uma viagem. Que riscos ele enfrentaria à noite, no caso de uma pane elétrica. Não há habilidade ao volante que supere uma falha mecânica.” 4.DECISÃO: Esteja preparado para tomar a atitude correta no momento necessário. Para isso é preciso conhecimento das condições e equilíbrio emocional. Mas são importantes, também, a atenção que o motorista mantém e sua capacidade de prever a situação de perigo. “Tenha sempre em mente: no trânsito, você será chamado a tomar decisões. E as melhores decisões são chamadas por quem dispõe dos elementos de que precisa para toma-las.” 5.HABILIDADE: Como andam suas habilidades de frenagem no veiculo. Você conhece a potência do seu carro na hora de uma ultrapassagem. Sabe qual o nível de aceleração necessário e o tempo das marchas. Saber conduzir o veículo, usando com competência seus recursos, é o segredo para uma condução com habilidade. A habilidade é ainda mais importante em situações de emergência. Nesse momento, o motorista preventivo conta com o valioso suporte da técnica ao volante. Essa técnica é aplicada, entre outras coisas, na capacidade de manobrar o veículo em marcha ré, conversões, paradas bruscas. Passos seguros para dirigir preventivamente 1. Avalie, sempre. Avalie as condições antes de dirigir e em cada momento da viagem. Mantenha sempre o controle, independentemente das ações dos outros 2. Adapte-se ao ritmo dos outros condutores, aceite as condições da via; 3. Respeite os limites de velocidade legais 4. Ajuste seu modo de dirigir às condições atmosféricas 5. Procure sempre prever o perigo. É a única forma de descobrir o que fazer e agir a tempo 6. Demonstre calma e deixe claras suas intenções aos outros motoristas 7. Adequar sua condução às condições atmosféricas e da via. CONCLUSÃO: A direção preventiva, hoje em dia, deixou de ser uma escolha ou um indicador de que o motorista se mantém bem informado com relação às mudanças no trânsito. Dirigir preventivamente tornou-se uma questão de sobrevivência no trânsito cada vez mais conturbado das cidades e estradas brasileiras. Você, como condutor e ator diário das cenas de trânsito do Brasil, deve ser um dos maiores defensores dessa prática. Afinal, quanto mais se está presente no trânsito, maiores são as chances de envolvimento com os episódios que se multiplicam nas ruas e estradas. Você está presente, como poucos. E, como poucos, você poderá dar o exemplo!!!!!

CRISE HÍDRICA E SEU IMPACTO NA LOGÍSTICA

Boa Noite!!!!!! Caros Amigos, é de conhecimento de todos que a crise hidríca está assolando não só o Brasil mas também o mundo. Quero chamar a atenção dos leitores para analisarmos a imagem acima, "O mundo está com seu pulmão na UTI". Já pararam para pensar que a CRISE HIDRÍCA ESTÁ CAUSANDO UM COLAPSO NA LOGISTICA! Quando pensamos em falta de água logo realizamos a relação com o consumo humano, seja ligado a ingestão direta, higiene, produção e cultivo de alimentos ou coisas relacionadas, entretanto, outro ponto importante e que pouca gente leva em consideração é como a crise hídrica afetaria de forma muito relevante à logística dentro do Brasil. Antes de entender como isso pode ocorrer, temos que ampliar a visão de que isso só ocorreria pois impactaria no fator humano, isso pode ser mais profundo e muito mais amplo, pois o cenário nacional possui características únicas. Temos que partir do ponto que a falta de água impactaria: 01 - Inviabilidade de reutilização de veiculos 02 - Produtos especificos e a demanda de veiculos é pouca 03 - Limitações do Transportes Hidroviários 04 - Sobrecarga do Transporte Rodoviário 05 - Colapso Gigantesco na Logística Brasileira 06 - Produtos passando do prazo de validade 07 - Volume de Camiões nas rodovias 08 - Aumento do tráfego 09 - Formação de grandes congestionamentos 10 - Meio Ambiente sofrendo com aumento da emissão de CO2 É bom observarmos que esta crise hidrica é e vem sendo provocada prlo desmando partidário. Vejo com péssimos olhos todo tipo de partidarismo. Acredito que ainda há como evitar muitos dos motivos acima citados. A crise hidrica no Brasilparece ser muito artificialmente produzida e o equilibrio das águas depende não só da industria como tal, mas, o fornecimento de enérgia para essa industria, para todas as estruturas orgânicas da sociedade, para os lares escritórios e repartições. A crise hidrica como recebemos notícias parece algo inebitável e é colocada com o um revide da natureza. Seria bom perguntarmos o que esta por trás desse revide. O pior é que tantos profissionais da Logística ainda se recusam a entender, estudar, avaliar e dar um maior valor ás politicas púnluicas que inevitavelmente influenciam nossas atividades, das mais operacionais até às estratégicas. A ÁGUA É A MAIOR FONTE DE ENÉRGIA NO BRASIL.