terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ESTOQUE BAIXO E PEQUENO

Os 7 pecados capitais na gestão de estoque de autopeças Postado por Luiz Nélson, em 28.12.2015 estoque pequeno Os prejuízos de uma gestão ineficiente de estoque podem ser muitos. Variando desde capital parado a perda de lucratividade da empresa, prejuízos a imagem, perda de clientes, entre outros problemas. Por mais que possa parecer complexo, é mais simples do que parece gerenciar um estoque de maneira eficiente e profissional. Neste post comentamos alguns indicadores de gestão ineficiente do estoque. Esses indicadores podem ser coletados e utilizados para criar processos que corrijam as inconsistências e evitem prejuízos à empresa. Faltas freqüentes de autopeças e material automotivo A falta de autopeças no estoque de uma transportadora pode acarretar em uma série de prejuízos desde veículos parados até, em casos extremos, a perda de um contrato por atraso na movimentação de uma carga. A mesma falta no caso de uma loja de autopeças pode acarretar em perda de vendas e em casos extremos até a perda da fidelidade de um cliente. Saber quais itens são necessários se manter em estoque é parte primordial para evitar que se deixe faltar autopeças e material automotivo. Para definir o que manter em estoque, sugiro que leia nosso post: 6 passos para definir o que manter no seu estoque de autopeças. Uma medida simples é registrar e comparar mês a mês, o número de faltas mensais de itens em estoque. Dividindo o numero de faltas mensais pelo total de requisições mensais para o estoque, teremos o percentual de faltas no estoque no mês considerado. Alto número de compras de urgência Quando não se sabe quais autopeças manter em estoque, fatalmente estes itens serão necessários com freqüência e não estarão disponíveis. Neste caso, o que resta é comprar os itens com urgência e pagar valores, na maioria das vezes, bem maiores do que os que se pagaria por meio da utilização de um processo de cotação com diversos fornecedores. As compras de urgência podem gerar um aumento em até 40% sobre os preços praticados, sem contar fretes, atrasos na operação da empresa, clientes insatisfeitos, etc. De todos os pedidos de compra realizados pela área de compra de sua empresa neste mês, quanto foi o percentual de urgência? 10%, 20%, 50%? Para medir quanto isso impactou nas suas contas, cote os itens comprados em critério de urgência e compare os preços. Calcule quanto poderia ter economizado se tivesse investido em planejamento e gestão do seu estoque. Falta de espaço para armazenamento Quando não há uma gestão eficiente do estoque, não se sabe o que comprar e em que quantidade. Isso pode acarretar tanto na falta de itens quanto na sobra. Quando se compra itens em quantidade excessiva, estes itens irão ocupar espaço estratégico para a alocação de outros produtos importantes. Se alguns itens com pouca rotatividade estiverem ocupando espaço de outros itens, faltará espaço e conseqüentemente faltará autopeças. Já falamos aqui no blog sobre como calcular a quantidade necessária de cada autopeça ou material automotivo necessário em estoque. Confira como é simples resolver esse problema no post: Previsão de estoque: como calcular facilmente e reduzir seus custos com autopeças. Muitos atrasos no atendimento das solicitações Se houver falta de autopeças em estoque, isso acarretará em compras de urgência e quase sempre em atrasos na operação. Um cliente certamente ficará esperando o conserto de um veículo que estará parado por falta da autopeça. Para uma transportadora, isso, pode implicar até mesmo na perda de um contrato. Uma medida interessante de se realizar para detectar a quantidade de atrasos ocorridos mensalmente em sua empresa é registrar cada atraso na entrega, listando qual foi o fornecedor responsável pelo atraso e o que o atraso acarretou de prejuízo para a empresa. Ao final teremos uma informação do tipo: “Para 100 pedidos de compra tivemos 10 atrasos”. Essa informação pode te ajudar a criar metas de diminuição de atrasos e dos riscos envolvidos. Neste caso, identifique também quem foram os fornecedores que atrasaram a entrega e as causas de atraso. Com essas informações pode-se analisar melhor a seleção dos fornecedores. Baixa rotatividade do estoque Quando não se sabe quais são as autopeças mais importantes de se manter em estoque, nem a quantidade a se manter, é muito comum ter um estoque inchado com muitos itens obsoletos. Isso representa capital parado que poderia estar sendo investido em outra área da empresa para gerar lucro. Outro aspecto importante a se considerar neste caso é a validade dos itens em estoque. Pneus por exemplo tem prazo de validade de 5 anos. Alguns itens, por exemplo, podem ser comprados com defeito e perder o prazo de garantia se ficarem muito tempo em estoque. Como citamos anteriormente, há métodos relativamente simples de se prever quais itens são mais utilizados e em que quantidades devem ser mantidos para evitar que fiquem sobrando no estoque. Grande variação de capital investido em estoque Fazer as compras baseado na intuição ou nas faltas de estoque pode fazer com que o capital investido tenha uma flutuação considerável. Essa flutuação pode comprometer o balanço da empresa devido a falta de previsibilidade de investimento. Isso pode acarretar em perda de oportunidade de investimentos em outras áreas mais importantes, atrasos em pagamentos, entre outras coisas. Freqüentes atritos entre o time de compras devido a falta de autopeças Se não houver total esclarecimento em relação a atribuição de responsabilidades no processo de compras e processos bem definidos de gestão de estoque e compras, pode haver confusão num momento crítico onde faltar alguma autopeça ou material automotivo importante para o funcionamento de um veículo ou para o atendimento de um cliente. A falta de comunicação e divisão clara de responsabilidades pode até levar a compras duplicadas. É bastante comum em momentos críticos que se busquem culpados ao invés de focar as energias em resolver o problema. Para evitar esse tipo de problema, quanto menos “incêndios tiverem de ser apagados”, mais tranquilidade para a equipe trabalhar e menor a probabilidade de atritos e falhas humanas.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Amarração de carga

Amarração de carga Ao completar 30 anos de circulação e 18 anos do site www.cargapesada.com.br, a Carga Pesada lança sua primeira edição digital. Agora, a revista terá 12 edições por ano: além das seis impressas, serão seis digitais com conteúdo exclusivo e interativo enviadas a mais de 60 mil leitores cadastrados. email marketing lançamento“Além da presença nas principais redes sociais, criamos um aplicativo para celular e tablets, com atualização constante. O leitor pode baixá-lo tanto na Google Play como na AppStore”, conta a diretora da revista, Dilene Antonucci. A primeira edição digital tem como tema principal a regulamentação da amarração de cargas. A Revista Carga Pesada lançou em 2012, em parceria com a Transtech e o engenheiro Rubem Penteado de Melo, o primeiro Manual de Amarração de Cargas. Na nova versão digital, o espaço de emails de leitores, é interativo. A primeira edição também traz notícias e vídeo sobre a Caravana Ecológica, projeto de teatro da revista Carga Pesada, bem como animações do Carguinha Digital, revista voltada ao filhos de caminhoneiros. “A versão digital abre mais possibilidades de ilustrações, conteúdo e interatividade. Além de fotos, agora publicamos vídeos e animações”, afirma a diretora. Baixe o aplicativo gratuitamente nas lojas ou clique aqui para ler a revista no seu navegador. Além deste aplicativo da Revista Carga Pesada Digital, você também pode baixar na Play Store outro aplicativo constantemente atualizado com as notícias do site www.cargapesada.com.br