segunda-feira, 30 de maio de 2016

COMPETITIVIDADE E EXPERIÊNCIA

O mundo de hoje exige que os profissionais saibam lidar com um ambiente de volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade. Este fato faz com que o selecionador de talentos tenha um papel fundamental dentro da organização. Do ponto de vista do cliente, os funcionários representam o serviço oferecido e suas atitudes e comportamentos têm um impacto significativo. Assim, selecionar bem torna-se no mundo moderno uma atividade de fundamental importância para a organização. Ter empregabilidade significa ter conhecimento e habilidades que podem ajudar o profissional a ser procurado pelo mercado e que o torna relevante para a indústria, tais como capacidade, adaptabilidade, flexibilidade, ter um comportamento adequado, ter ótima comunicação, bom relacionamento interpessoal, criatividade e imaginação. O profissional com essas habilidades tem condições de enfrentar os desafios do mundo atual. Mas afinal, quais são as competências que devem ser buscadas pelos selecionadores e que fazem a diferença no século XXI? O conhecimento diz respeito a um conjunto de informações que se forem dominadas permitem o bom desempenoho na função. As habilidades podem ser testadas e mensuradas em um período de tempo e podem ser desenvolvidas. As atitudes são as predisposições que temos para agir diante de uma situação. Entretanto, somente o conhecimento, as habilidades e as atitudes, segundo alguns autores, não capturam os valores, a inteligência emocional, a orientação para o trabalho e a ambição para crescer ou se atualizar, competências necessárias ao profissional no mundo de hoje. Esses autores resumem as competências importantes aos profissionais de hoje em 7: 1- Conhecimento – informação aprendida em treinamentos ou por experiência e que deve ser continuamente atualizada. 2- Inteligência emocional – habilidade de perceber emoções, entendê-las e regulá-las, de forma a promover um crescimento emocional e intelectual. 3- Habilidades- habilidade aprendida de executar uma tarefa com resultados predeterminados, podendo ser uma habilidade geral ou específica. Dentre as habilidades necessárias ao mercado de trabalho do século XXI, podemos destacar: pensamento crítico, tomada de decisão, criatividade, curiosidade, inovação, perseveramça, autodisciplina, iniciativa, comunicação oral e escrita, capacidade de ouvir, liderança, capacidade de trabalhar em equipe, tecnologia da informação e comunicação, ética, cidadania, visão global, empreendedorismo, sustentabilidade, cuidado com saúde e bem estar. 4- Orientação para o trabalho – significa ter orientação para o trabalho geralmente de forma intensa e por longos períodos. 5- Atitude – engloba virtude, dever e legislação e fazer a coisa certa. 6- Valores – crenças, o que o profissional considera moralmente próprio. Sendo assim, para o mundo moderno tão mutável, faz-se necessário que a área de seleção de profissionais seja absolutamente assertiva, de forma a que os novos entrantes tragam as competências adequadas para contribuir com que as empresas sobrevivam à grande competitividade existente no mercado. Afinal, sem as pessoas adequadas isto torna-se impossível. 3

sábado, 7 de maio de 2016

PENSAR EEEEEEEEEEEE REFLETIR

EVOLUÇÃO HUMANA

 EVOLUÇÃO HUMANA: SER E ESTAR A DIFERENÇA PRIMÁRIA “Não são os caminhos que tomamos, é o que há dentro de nós que nos faz o que somos.” O. HERRY Que...

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção?

Você sabe qual é a importância do MTBF e MTTR na manutenção? Em tempos de crise como vivemos hoje, não podemos trabalhar de forma arcaica somente atuando com manutenção emergencial, o famoso “Quando quebrar eu conserto!”. Quando se tem uma parada por manutenção corretiva emergencial, há muitos custos envolvidos como: custos operacionais (hora/máquina, aluguel, taxa de depreciação, etc.), custos de manutenção (hora/manutentor, custos com peças, custos com ferramentas, entre outros) e o mais impactante que é o LUCRO CESSANTE, ou seja, o que a empresa deixou de ganhar com a parada por manutenção corretiva. Todos estes custos impactam no preço final do produto produzido pela empresa, fazendo com que a mesma não seja competitiva. O setor de manutenção tem que ser mais produtivo, para que a empresa também seja mais produtiva e competitiva no mercado de trabalho. Partindo desse ponto, começamos a ver a importância de possuirmos uma visão estratégica quanto ao melhor método de manutenção a ser aplicado, seja manutenção preventiva, manutenção preditiva, manutenção autônoma, plano de inspeção e lubrificação. Depois de definido uma ou mais estratégias de manutenção, temos que monitorar a eficácia dos planos aplicados para que possamos adotar uma melhoria contínua em nossos trabalhos, eis então a importância dos indicadores de performance na manutenção, como indicadores de disponibilidade ou indisponibilidade, MTTR e MTBF. Há muitos outros KPIs que podemos e devemos adotar, mas aqui vamos nos concentrar nos mais usuais que são MTTR e MTBF. Sabemos que MTTR significa Mean Time to Repair (Tempo médio para reparo) onde o mesmo é calculado por: O MTBF significa Mean Time to Between Failure (Tempo médio entre falhas), onde o mesmo é calculado por: Para trabalharmos com estes indicadores devemos ter armazenado todos os históricos de máquina parada, seja por controle de ordens de serviço em papel ou por sistema informatizado, mas que esses dados sejam muito confiáveis, pois nada adianta monitorar um dado suspeito se o seu indicador mostrará também um resultado suspeito. Por isso devemos marcar corretamente as paradas por manutenção, qual a máquina envolvida, qual o modo de falha e principalmente qual foi a causa raiz da falha e o tempo que levou para efetuar o reparo. Com estes dados em mãos, montamos os gráficos para os indicadores de MTBF e MTTR, como mostrarei a seguir: Gráfico 1 - MTBF (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Gráfico 2 - MTTR (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Algumas empresas adotam maneiras diferentes de tratar os valores de MTBF e MTTR, algumas adotam valores mensais independentes e outras fazem uma média do mês atual com os meses anteriores, isso vai variar de acordo com a empresa, mas o importante é possuir dados confiáveis e trabalhar com metas para que o trabalho seja contínuo e perpétuo. Para os profissionais de manutenção acredito que esses gráficos mostrados são bem conhecidos, mas o objetivo deste artigo é mostrar que os valores de MTBF e MTTR são muito mais poderosos do que aparentam. Com eles podemos trabalhar dois itens primordiais na manutenção, são eles: CONFIABILIDADE e MANUTENABILIDADE. A NBR 5462-1994 define confiabilidade como “Probabilidade de um item poder desempenhar uma função requerida, sob dadas condições, durante um dado intervalo de tempo”, ou seja, é a probabilidade de um equipamento ou unidade funcionar normalmente, quando usada de acordo com as condições especificadas por um período de tempo estabelecido, e a mesma é calculada com o valor de MTBF, dada por: Já manutenabilidade ou, de acordo com NBR 5462-1994 o termo mantenabilidade é a “Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.”, ou seja, após ocorrer uma falha, é a probabilidade que um equipamento ou unidade tem de voltar a sua operação normal em um intervalo de tempo definido, e a mesma é calculada com o valor de MTTR, dada por: Com os mesmos valores mostrados nos gráficos anteriores, montarei os gráficos de Confiabilidade e Manutenabilidade: Gráfico 3 – Confiabilidade (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) Gráfico 4 – Manutenabilidade (Fonte: Autor; valores mostrados como exemplo) De acordo com a média dos valores do Gráfico 1 - MTBF, o Gráfico 3 nos mostra que o equipamento tem 70% de chance de operar durante 40 horas sem apresentar falhas e de acordo com a média dos valores do Gráfico 2 - MTTR, o Gráfico 4 mostra que quando o equipamento apresentar uma falha, ele terá 70% de chance de voltar a operar em até 3 horas. Com esses dados em mãos, tanto a manutenção quanto a produção podem montar estratégias como acumular um estoque de segurança, desviar o fluxo de produção para um equipamento similar, montar um posto avançado de manutenção próximo do equipamento ou linha de produção, enfim, podem ser elaboradas uma ou mais estratégias para que a falha não tenha impacto significativo nos resultados da empresa. Para que sejam elaborados esses gráficos, recomenda-se fazer uma média dos respectivos valores de MTBF e MTTR em um período de tempo, 1 ano ou 6 meses por exemplo, mas que estes dados já estejam sólidos e monitorados há algum tempo, para que a confiabilidade e a manutenabilidade não sejam comprometidos. Os valores mostrados de 70% de confiabilidade e manutenabilidade foram apenas exemplos citados, você poderá trabalhar estes dados de acordo com critérios definidos pela supervisão e gerência da sua empresa. Como podemos observar, os valores de MTBF e MTTR já se mostraram muito mais poderosos do que no começo do artigo, agora cabe a manutenção montar estratégias como Ishikawa, FMEA, PDCA, Kaisen, entre outras, para que os valores sejam melhorados e consequentemente os resultados nos gráficos nos mostrem valores cada vez mais confiáveis e atrativos, melhorando a produtividade e competitividade da manutenção e da empresa no mercado de trabalho.